Metas de produção em função da carga física do trabalho e repetitividade para operações de colheita florestal em terrenos montanhosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sanches, André Luis Petean
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3115
Resumo: Uma das principais metas da ergonomia é a preservação da integridade física, mental e social do ser humano. Nas últimas décadas, o processo de atendimento aos critérios de certificação, como OHSAS e FSC, que são essenciais para demonstração de boas práticas de produção e principalmente para manutenção da competitividade das empresas, tem cobrado das organizações à adoção de metas de produção baseadas no amparo científico e legal de condutas que visem à saúde, segurança e bem-estar do ser humano. Ao propor a regulação no quesito das metas de produção, pretendeu-se interferir diretamente na operação dos trabalhadores florestais, visando priorizar a participação coletiva na organização do processo de trabalho e reduzir as pressões dos fatores que afetam a segurança e a saúde ocupacional, garantindo melhoria do ambiente laboral e qualidade de vida dos trabalhadores. O estudo objetivou testar metodologia que permitisse determinar as metas de produtividade em função da carga física de trabalho e repetitividade, estabelecendo o tempo de pausas ou de sub-atividades de menor exigência ergonômica necessário para as atividades de colheita florestal em terrenos montanhosos, em sistemas manuais e semi-mecanizados.Nos estudos de tempos e movimentos, observou-se que o tempo efetivo de trabalho predominou entre as sub-atividades que compunham as atividades estudadas, mas que outras sub-atividades também apresentaram significativa proporção do tempo da jornada de trabalho, e que pelo menos 10% do tempoeradedicado a atividades de cunho ergonômico (ginásticas laborais no início da jornada, Diálogos Diários de Segurança (DDS) e pausas regulares). Os testes de produtividade comprovaram que é possível sugerir rendimentos que sejam compatíveis com as exigências com as características ergonômicas estudadas, entretanto, por existirem outros fatores ergonômicos de relevância, não houve como afirmar os valores de produção aferidos como metas ergonomicamente adequadas.