Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Fernanda Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18555
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Resumo: |
Conhecer a morfologia do trato digestório faz-se necessário para compreensão da fisiologia digestiva e, no caso particular dos répteis, tal conhecimento possibilita entender a evolução desse sistema. A priori uma revisão sistemática foi realizada com 39 estudos selecionados nas bases de dados MEDLINE/PubMed e Scopus de acordo com o PRISMA, analisando os principais estudos morfológicos do trato digestório de répteis, avaliando os resultados obtidos e as metodologias usadas. Os estudos mostraram que a maioria dos trabalhos analisou todo o trato digestório dos animais, entretanto, os trabalhos se restringiram a algumas técnicas e parâmetros morfológicos, sendo que a maioria pesquisou as células enteroendócrinas, por meio de métodos imunohistoquímicos e, embora menos frequentes, alguns trabalhos realizaram microscopia eletrônica evidenciando a ultraestrutura destas células. A maioria dos trabalhos tem se restringido a descrever qualitativamente os parâmetros morfológicos, sem realizar morfometria e, dos que fizeram alguma medição, os fizeram de forma relativa. Há uma grande variação entre a qualidade e quantidade de dados gerados nos trabalhos, tendo em vista principalmente que muitos deles são antigos e tinham limitações metodológicas da época. Em uma segunda parte do trabalho analisamos o sistema endócrino gastrointestinal das espécies reptilianas, Tropidurus torquatus e Salvator merianae, identificando e quantificando células argirófilas e argentafins, por meio das técnicas histoquímicas de Grimelius e Masson-Fontana. As células argirófilas foram observadas ao longo do trato gastrointestinal com maior frequência do que as células argentafins em ambas as espécies. A distribuição das células argirófilas no epitélio do trato gastrointestinal e nas glândulas reflete a importância na regulação das secreções. Já as células argentafins para ambas as espécies, encontram-se distribuídas com frequência variável em quase todo trato gastrointestinal pontuando o controle e motilidade gastrointestinais, predominando na região pilórica de T. torquatus. Este mapeamento nos permitiu relacionar a frequência e distribuição das células enteroendócrinas com aspectos funcionais da digestão. |