Distribuição e uso das áreas de margem dos corpos d'água por anfíbios na Mata Atlântica e as leis ambientais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pires, Daniellen Martins Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8170
Resumo: Neste trabalho são apresentados dados sobre a biologia e diversidade da fauna de anfíbios de Viçosa, na Zona da Mata de Minas Gerais, uma região de fauna ainda pouco conhecida. O presente estudo tem como foco o conhecimento da distribuição dos indivíduos para orientar medidas de preservação do grupo, nele foram listadas 36 espécies de anfíbios pertencentes a 11 famílias: Brachycephalidae (3), Bufonidae (1), Craugastoridae (1), Cycloramphidae (1), Eleutherodactylidae (1), Hylidae (15), Leptodactylidae (9), Microhylidae (1), Odontophrynidae (2), Ranidae (1) e Siphonopidae (1). O primeiro capítulo busca evidenciar a distribuição e o uso das áreas de margens florestadas, dos corpos d’água, pelas diferentes espécies de anfíbios habitantes da serapilheira. A busca por relações entre a proximidade da lagoa e as necessidades relacionadas à história natural das espécies apenas revela a ausência de um padrão de distribuição. O segundo capítulo traz uma abordagem dos dados de ocupação relacionados aos aspectos das Leis Ambientais, buscando evidenciar a necessidade de estudos científicos que orientem a formulação das leis de preservação da fauna brasileira. Apesar da ausência de um padrão relacionado à ocupação pelas espécies de anfíbios, o atual Código Florestal determina valores tidos como insuficientes para as Áreas de Preservação Permanentes de corpos d’água. Por fim, o terceiro capítulo explora os dados das espécies registradas em Viçosa, durante cerca de 20 anos, por diferentes trabalhos, apresentando a lista atual das espécies do município, dados que podem contribuir para uma avaliação mais adequada do status de conservação das espécies, declínios populacionais e extinções locais.