Atividade antiviral da quercetina sobre alguns vírus de importância veterinária
Ano de defesa: | 2007 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Bioquímica e Biologia molecular de plantas; Bioquímica e Biologia molecular animal Mestrado em Bioquímica Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2481 |
Resumo: | A busca por novas substâncias com potencial antimicrobiano se torna crescente e se faz necessário devido, principalmente, ao desenvolvimento de resistência de agentes infecciosos às drogas atuais. Compostos naturais, dentre eles os flavonóides, tem sido uma fonte particularmente rica desses agentes anti-infectivos. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o potencial antiviral do flavonóide quercetina contra o Parvovírus Canino (CPV), Herpesvírus Bovino 5 (BoHV-) e Herpesvírus Eqüino 1 (EHV-1). Ensaios in vitro foram realizados, como o ensaio de Inativação Direta (AID), no qual se incubou a quercetina com o vírus antes da inoculação, ensaio End Point onde foi feito um prétratamento das células com a quercetina e o ensaio denominado de Timing of Addition, onde foi feito o tratamento das células em cada passo da infecção viral. Foi observado que a atividade antiviral da quercetina parece ser nos passos iniciais da infecção, principalmente no momento da adsorção viral. Nos ensaios com o Parvovírus Canino e o Herpesvírus Eqüino 1, a quercetina demonstrou se ligar a receptores celulares, enquanto que nos ensaios com o Herpesvírus Bovino 5, a ação da quercetina demonstrou ser na ligação a estruturas presentes no envelope viral. Nos ensaios in vivo realizados com os BoHV-5 e EHV-1, foi possível avaliar a ação direta da quercetina sobre a infectividade viral e a sua atuação em outros mecanismos de defesa do animal. A partir dos resultados encontrados neste trabalho, sugerimos que a quercetina possa atuar como um possível agente antiviral, não somente por atuar de forma direta no controle da infecção viral, mas também por meio da ativação de múltiplos processos que indiretamente promovem o controle da infecção viral pelo organismo. |