Atividade anti-hRSV da quercetina penta-acetilada através da inibição da adesão viral à célula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ribeiro, Amanda de Genova
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152983
Resumo: No mundo, estima-se que exista cerca de 12 milhões de casos graves e 3 milhões de casos muito graves de infecção do trato respiratório inferior em crianças. Dentre os agentes etiológicos destas infecções, o Vírus Sincicial Respiratório Humano (hRSV) contribui para vários casos de bronquiolite, pneumonia e infecções pulmonares obstrutivas crônicas em pessoas de todas as idades, principalmente em crianças e idosos. Atualmente não existe vacinas ou medicamentos eficazes com atividade anti-hRSV. A semi-síntese a partir de moléculas naturais tem sido uma estratégia promissora na melhora da atividade biológica de compostos naturais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiviral in vitro da Quercetina Penta-acetilada (QPA) em células permissivas à infecção/replicação por hRSV (HEp-2). Os ensaios antivirais foram realizados com diferentes MOIs (0.1, 0.5 e 1.0) e analisados por adição do sal de MTT e posteriormente confirmados por ensaio de placa de lise. O composto QPA apresentou atividade anti-hRSV nos protocolos virucida e de pós-tratamento. O efeito virucida de QPA foi confirmado pelos ensaios de adsorção e tempo de adição. QPA inibiu a adsorção e os ensaios de tempo de adição confirmaram que a ação de QPA se dá principalmente nas primeiras fases do ciclo viral. Por meio do ensaio de placa de lise foi possível demonstrar e confirmar que a redução do número de focos virais nos protocolos virucida e pós-tratamento foi de 50%. Nossos dados indicam que o composto QPA apresenta um promissor papel anti-hRSV, por interagir com a partícula viral e inibir sua adesão à célula.