Eficiência dos herbicidas atrazine e mesotrione, em aplicações isoladas e em misturas, no controle de plantas daninhas na cultura do milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pacheco, Álvaro Augusto Tadeu Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23171
Resumo: Uma das opções para evitar a disseminação de plantas daninhas tolerantes e resistentes consiste na utilização de misturas de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. O herbicida atrazine, quando aplicado em mistura com óleo mineral, promove controle eficiente de plantas daninhas dicotiledôneas e controle apenas regular das monocotiledôneas que infestam a cultura do milho. Em razão disso, esse herbicida quando recomendado para uso em pós-emergência, deve ser aplicado misturado com outro herbicida. Um dos herbicidas muito utilizado em mistura com o atrazine tem sido o mesotrione. Todavia, quando se misturam duas moléculas químicas que têm atividade biológica, estas podem interagirem promovendo efeitos antagônicos, sinérgicos ou aditivos sobre o organismo alvo. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi conhecer o tipo de interação da mistura dos herbicidas atrazine + mesotrione quando aplicados sobre diferentes espécies de plantas daninhas na cultura do milho. Para isso foi avaliada a eficiência dos herbicidas atrazine e mesotrione, em aplicações isoladas e em misturas, sem adição de óleo mineral a calda, em duas doses (dose comercial e 1,3 vezes a dose comercial), no controle da soja-tiguera (Glycine max) e das plantas daninhas Ipomoea grandifolia, Bidens pilosa, Tridax procumbens e Commelina benghalensis. A eficiência de controle dessas espécies variou conforme as doses dos herbicidas e a forma de aplicação, isolado ou em mistura. Constatou-se efeito aditivo da mistura de atrazine + mesotrione no controle das plantas daninhas em ambas as doses analisadas. A aplicação isolada dos herbicidas, independente da dose, promoveu eficiência de controle máximo de 60 % na avaliação feita aos 14 dias após aplicação dos tratamentos. Por outro lado, atrazine + mesotrione na maior dose (2.600 + 124,8 g ha -1 ) controlou cerca de 80% da comunidade infestante aos 28 dias após aplicação. Conclui-se que há um efeito aditivo da mistura de tanque de atrazine e mesotrione no controle das plantas daninhas. Todavia, a aplicação dessa mistura, sem a adição de óleo mineral na calda, não permite controle satisfatório das plantas daninhas avaliadas.