Uso do solo e pressão antrópica no Parque Estadual Serra do Rola-Moça, Belo Horizonte MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Porfírio, Thaís Helena da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3096
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido no Parque Estadual Serra do Rola-Moça, Belo Horizonte, Minas Gerais, durante o período de julho de 2005 a janeiro de 2006. O Parque localiza-se na divisa entre os municípios de Belo Horizonte, Ibirité, Brumadinho e Nova Lima, e é considerado uma unidade de conservação periurbana, devido ao grau de antropização de seu entorno. O objetivo geral foi analisar o crescimento urbano no entorno do Parque, e suas conseqüências para os ecossistemas nele inseridos. Para tal, foram selecionadas imagens de satélite representando as áreas do Parque e de seu entorno, obtidas pelos sensores TM/LANDSAT 5, em 1989, ETM/LANDSAT 7, em 2002, e pelo satélite IKONOS, em 2004, a partir das quais foram gerados mapas da ocupação urbana no entorno do Parque, para os anos de 1989 e 2002, e de uso e cobertura do solo do Parque, em 2004. Chegou-se a um crescimento urbano numa taxa de 44,44 ha/ano, para a faixa de 1500 metros do entorno do PESRM, entre os anos de 1989 e 2002. A partir do mapa de uso e cobertura do solo, verificou-se que as intervenções humanas estão adentrando as áreas do Parque, seja pela ocupação urbana, pela agricultura ou pela mineração. Num segundo momento, foram selecionadas quatro comunidades representativas de cada um dos municípios nos quais o Parque está inserido, as quais foram avaliadas quanto as suas atitudes e comportamento de conservação, bem como sua interação com a unidade de conservação, a partir da aplicação de questionários. Verificou-se que estes conhecem pouco sobre as características ambientais do Parque, e que têm utilizado recursos naturais do Parque, de forma irregular.