Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Juliana Silveira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6662
|
Resumo: |
O tratamento da insuficiência cardíaca em decorrência do infarto do miocárdio (IM) conta atualmente com diversos tipos de intervenções. O treinamento físico (TF) e a terapia com células-tronco mesenquimais (CTM) têm sido utilizados, contudo, os efeitos da associação dessas terapias são pouco estudados. Este estudo teve como objetivo verificar se o exercício físico de baixa intensidade associado à terapia com CTM poderia afetar de modo benéfico o remodelamento e a função cardíaca de ratos infartados. Ratos Wistar (idade: 30 dias, peso corporal: 118 ± 11g) foram divididos nos grupos: sedentário sham (SED SH); sedentário infartado (SED IM); sedentário infartado + CTM (SED IM CT); exercitado sham (EX SH); exercitado infartado (EX IM) e exercitado infartado + CTM (EX IM CT). Animais dos grupos IM foram submetidos à toracotomia e ligadura da artéria coronária anterior descendente esquerda. O programa de treinamento consistiu de 60 minutos, 5x/semana, 60% da velocidade máxima de corrida, iniciado 24 horas após o IM com duração de 12 semanas. Células-tronco mesenquimais da medula óssea do fêmur de ratos Wistar (concentração: 1 x 106 células) foram injetadas de forma alogênica via veia caudal imediatamente após o IM. Foram avaliados: teste físico em esteira; análise ecocardiográfica; tamanho do IM; conteúdo de colágeno; percentual de vasos; hipertrofia cardíaca e celular; expressão proteica de AKT, mTOR, calcineurina, NFAT e VEGF; expressão gênica de α-actina esquelética, FNA, α-MCP e -MCP. O IM promoveu alterações deletérias ao coração, aumentando os parâmetros: massa cardíaca, índice cardiossomático, diâmetro da parede do ventrículo esquerdo, diâmetro da câmara ventricular esquerda, comprimento e volume dos cardiomiócitos e fibrose intersticial, além de prejudicar parâmetros funcionais como fração de ejeção e fração de encurtamento. O protocolo de exercício aeróbio de baixa intensidade em esteira melhorou a capacidade física dos animais, induziu a bradicardia de repouso, aumentou a fração de ejeção e fração de encurtamento, reduziu o tamanho do infarto e a fibrose intersticial no ventrículo esquerdo, reduziu a expressão de genes marcadores de hipertrofia cardíaca patológica (actina α-esquelética, FNA e -MCP) e aumentou a relação de α/ -MCP. A terapia celular com CTM, por sua vez, reduziu o tamanho do infarto e a fibrose intersticial e melhorou os parâmetros de fração de ejeção e encurtamento nos animais sedentários. A associação dos tratamentos não causou alterações significativas nos parâmetros avaliados. Conclui-se que os tratamentos, avaliados de forma isolada, causaram adaptações benéficas que resultaram em melhora da função cardíaca geral. No entanto, ao serem associados, não mostraram sinergia que pudesse potencializar seus benefícios. |