Diodo emissor de luz potencializa as ações de células tronco mesenquimais na insuficiência cardíaca pós-infarto em ratas?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Carolina Fernanda Chaves dos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71616
Resumo: Objetivo: Avaliar o potencial terapêutico de células tronco mesenquimais do tecido adiposo (CTMAs) irradiadas com o diodo emissor de luz (LED) na disfunção cardíaca e na atenuação da inflamação e estresse oxidativo pós-infarto do miocárdio (IM). Métodos: 80 ratas Fisher-344 foram distribuídas em quatro grupos experimentais sendo o grupo SHAM, submetido a cirurgia simulada. E os grupos que foram submetidos ao infarto por oclusão da artéria coronária interventricular anterior: Grupo IM, ratas infartadas que permaneceram sem tratamento; Grupo IMC, ratas infartadas que receberam transplante intramiocárdico de 1x106 CTMAs não irradiadas; Grupo IMCL, ratas infartadas que receberam CTMAs irradiadas com LED de 630 nm, uma vez a cada 48h com exposição radiante de 4 J/cm². Uma ecocardiografia foi realizada nos animais sobreviventes 48 horas após intervenção para inclusão de animais com IM ≥ 37% do ventrículo esquerdo (VE). O estudo morfofuncional do VE foi conduzido 3 semanas pós-transplante por emprego de técnica ecocardiográfica e cateterismo do VE. Os corações foram coletados para as análises biomoleculares de perfil inflamatório, estresse oxidativo e de proteínas que modulam a cinética do cálcio por ELISA e Western blot. Resultados: Os animais tratados com CTMAs apresentaram menor dilatação cavitaria e atenuação da disfunção sistólica do VE. A cardioproteção exercida pelo LED foi observada, somente, nos valores da razão E/A em comparação com os outros grupos infartados. O estudo hemodinâmico revelou que o grupo tratado com CTMAs irradiadas com LED teve atenuação significante na pressão diastólica final, na +dP/dt e na -dP/dt. As ratas infartadas tiveram maior massa miocárdica, teor de água no pulmão, expressão de IL-6 e estresse oxidativo. O transplante celular normalizou o teor de água pulmonar, as concentrações de MDA, a carbonilação e o teor do NCX para níveis similares ao do grupo SHAM, com efeito adicional promovido pelo LED no conteúdo de PLBThr17. O efeito cardioprotetor do LED pode ser observado também por expressar maior atividade da enzima antioxidante SOD no miocárdio. Conclusão: A terapia com CTMAs pode atenuar a disfunção cardíaca e o estresse oxidativo pós-IM e a aplicação do LED potencializa os efeitos terapêuticos das CTMAs no miocárdio infartado, com efeito aditivo modesto do LED em proteínas que modulam a cinética do cálcio.