Qualidade de sementes de soja resfriadas artificialmente e armazenadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Zuchi, Jacson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1151
Resumo: A produção de sementes de alta qualidade requer um programa interno de controle de qualidade bem estabelecido e conduzido. Em razão das condições desfavoráveis de umidade e temperatura de algumas regiões brasileiras durante o período de armazenamento, as sementes requerem cuidados especiais para a manutenção de suas qualidades. Para minorar o efeito dessas condições adversas, vem sendo introduzido pelo setor de beneficiamento de sementes o resfriamento das sementes imediatamente antes do armazenamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de sementes de soja resfriadas artificialmente e armazenadas. O experimento foi instalado na empresa Sementes Campo Verde LTDA, município de Campo Verde, Mato Grosso, latitude de 15° 32' 48'' S, longitude de 55° 10' 08'' W e altitude de 736 metros, com sementes dos cultivares Monsoy 8757, TMG 115 RR e BRS Valiosa RR. Foram utilizados dois lotes de cada cultivar, um com sementes resfriadas e outro com não resfriadas. Cada lote era constituído de 360 sacos de 40 kg, medindo 17 x 40 x 70 cm, em 30 camadas de 12 sacos. O resfriamento foi realizado pelo processo dinâmico, com refrigerador CoolSeed, modelo PCS 80, com quatro circuitos refrigeradores, totalizando potência de 130 kW, logo após as sementes passarem pelo beneficiamento. O experimento foi instalado em abril de 2009 e em cada lote foram alocadas nove unidade experimentais (sacos) para as análises de qualidade de sementes, totalizando 54 unidades experimentais. Os nove sacos foram distribuídos nas porções basal, mediana e superior do lote, com três sacos cada uma e distanciadas entre si por seis camadas de sacos. As sementes foram coletadas em três períodos de armazenamento (zero, 60 e 120 dias), retirando-se 1,5 kg de amostra por saco e foram submetidas aos testes de germinação, envelhecimento acelerado, emergência em leito de areia, índice de velocidade de emergência, condutividade elétrica, tetrazólio e sanidade. Concluiu-se que: As temperaturas das massas de sementes de lotes resfriados e ou não resfriados, com 15 dias de armazenamento, já se equiparam e atingem o equilíbrio térmico com a temperatura do armazém. O resfriamento artificial melhorou a manutenção da qualidade fisiológica das sementes dos cultivares Monsoy 8757 e TMG 115 RR, mas não das do cultivar BRS Valiosa RR. O resfriamento artificial pode favorecer a manutenção da qualidade de sementes de soja, altera a incidência de fungos nas sementes durante o armazenamento, porém não se justifica para sementes de cultivares com sementes de alto desempenho fisiológico. Os estudos sobre o resfriamento artificial de sementes devem ser aprofundados.