Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Calheiros, Verônica Schinagl |
Orientador(a): |
Labbé, Leopoldo Mário Baudet |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3163
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Resumo: |
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, por esse motivo, há grande ênfase em trabalhos que possibilitem novas informações para o aumento de produtividade e principalmente sobre a qualidade das sementes. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é avaliar o desempenho fisiológico de sementes de soja submetidas a diferentes temperaturas de resfriamento artificial e diferentes condições de armazenamento. O experimento consistiu em um delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Após o beneficiamento, as sementes de soja foram resfriadas artificialmente em BOD em temperaturas diferentes: a) sem resfriamento; b) resfriadas a 12°C; c) resfriadas a 15°C e d) resfriadas a 18°C. Foram mantidas em embalagens de papel com três camadas para simular as embalagens comumente utilizadas no ensaque. As sementes foram mantidas em condições climáticas diferenciadas: a) A1-frio e seco (T 10oC e UR 45%); b) A2-frio e úmido (T 20oC e UR 75%) e c) A3-quente e úmido (T 30oC e UR 70%). Nas amostras previamente separadas, foram realizadas avaliações em cinco épocas: logo após o beneficiamento (E0); após 60 dias (E1); após 120 dias (E2); após 180 dias (E3), após 240 dias (E4) e ao final de 300 dias (E5). As avaliações foram: teor de água, temperatura, germinação, envelhecimento acelerado, índice de velocidade de emergência, massa de matéria seca, altura das plântulas e sanidade. Pode-se concluir que as sementes de soja resfriadas artificialmente mantém a qualidade fisiológica até 180 dias dependendo das condições de armazenamento. As sementes de soja resfriadas artificialmente e armazenadas a 30oC e 70% de UR apresentou redução drástica da qualidade fisiológica, a partir de 60 dias de armazenamento. As sementes de soja resfriadas artificialmente para 12, 15 ou 18oC, armazenadas em ambiente controlado, mantém-se com esta temperatura por até dois meses e após a temperatura da semente aproxima-se da temperatura de armazenamento. O ambiente frio e seco (10oC e UR 45%) para armazenamento da semente de soja em que ocorre redução não acentuada de qualidade fisiológica e sanitária encontrado em armazéns climatizados. |