Estabilização da articulação femorotibiopatelar com a fixação dupla da fáscia lata após ruptura experimental do ligamento cruzado cranial em cães
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Doutorado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1450 |
Resumo: | A ruptura do ligamento cruzado cranial é a terceira maior causa de problemas ortopédicos em cães. Inúmeras são as técnicas cirúrgicas descritas para restabelecer a estabilidade da articulação femorotibiopatelar após a ruptura deste ligamento. No entanto, nenhuma delas é capaz de proporcionar completa estabilidade e inibir a doença articular degenerativa. O presente estudo avaliou a eficiência de uma nova técnica cirúrgica com componentes intra e extracapsulares utilizando enxerto da fáscia lata autógena, fixada em dois pontos e de um programa fisioterápico para auxiliar na recuperação pós-cirúrgica. Para este estudo foram utilizados 10 cães pesando entre 15 e 22 kg. Após a ruptura experimental do ligamento cruzado cranial, a fáscia lata foi fixada no côndilo femoral lateral, por meio de um parafuso esponjoso e arruela, em ponto isométrico e, posteriormente, no tendão patelar com suturas em X . Todos os animais receberam tratamento fisioterápico diário imediatamente após a cirurgia até o fim das avaliações, 60 dias após a cirurgia. Foram avaliados os sinais de dor, edema e claudicação. A estabilidade articular foi analisada por meio do teste de deslocamento cranial da tíbia, de compressão tibial e rotação medial da tíbia. Foram mensuradas a amplitude de movimento da articulação femorotibiopatelar e os diâmetros da coxa e desta articulação. Foram feitas radiografias antes da cirurgia e no 60º dia de póscirúrgico para a avaliação da presença ou ausência de sinais de doença articular degenerativa. Os resultados da avaliação clínico-ortopédica mostraram que os animais apresentaram dor leve e edema leve a moderado apenas nos primeiros dias do pós-operatório. Os sinais de claudicação foram mais intensos nos primeiros 15 dias melhorando progressivamente até o último dia de avaliação. Os diâmetros da coxa e do joelho não foram estatisticamente diferentes nos momentos antes da cirurgia e no decorrer de todo o experimento. Houve uma redução estatisticamente significativa da amplitude de movimento imediatamente após a cirurgia aumentando gradativamente durante o período experimental até atingir valores iguais aos do pré-cirúrgico. Embora os testes de estabilidade tenham sido sempre negativos no pósoperatório, quatro cães apresentaram sinais radiográficos de osteoartrose. A técnica propostafoi capaz de restabelecer a função do ligamento cruzado cranial e o protocolo de fisioterapia auxiliou na recuperação da função da articulação femorotibiopatelar de cão. |