Agonistas β-adrenérgicos e as vias de sinalização envolvidas no anabolismo de células miogênicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Teixeira, Susana Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20164
Resumo: O tecido muscular é um dos tecidos de maior importância ao nível de produção animal, tendo-se em vista o fornecimento de micronutrientes e proteínas para o consumo humano. A miogênese é o processo responsável pela formação e manutenção do tecido muscular, sendo influenciado por fatores genéticos e ambientais. Nesse sentido, pesquisas nas áreas de genética e nutrição têm contribuído de forma expressiva para a produção de animais mais eficientes e, consequentemente, produtivos. A utilização de agonistas β-adrenérgicos é uma importante estratégia neste processo, uma vez que os aditivos participam da repartição energética dos nutrientes dietéticos, contribuindo para o anabolismo do tecido muscular. As vias de sinalização intracelular AMPK (proteína quinase ativada por AMP) e mTOR (proteína alvo da rapamicina em mamíferos) são sensíveis ao status energético e exercem grande influência sobre o desenvolvimento e crescimento muscular. No entanto, poucas pesquisas têm sido desenvolvidas a fim de elucidar os mecanismos moleculares pelos quais os agonistas β-adrenérgicos atuam sobre o anabolismo do tecido muscular. As técnicas de cultivo celular se caracterizam como um importante modelo de estudos dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização intracelular para a manifestação de um fenótipo de interesse. No presente trabalho, a utilização do agonista β-adrenérgico ractopamina aumentou a viabilidade de mioblastos C2C12, regulando o status energético via AMPK, reduzindo, dessa forma, a apoptose das células. Portanto, sugere-se que o fenótipo muscular observado na presença de ractopamina deve-se, em partes, à atuação do aditivo sobre vias de sinalização intracelular que regulam a expressão de importantes genes envolvidos no anabolismo de células miogênicas.