Biocaracterização de procariotas como agentes de biocontrole de enfermidades e como promotores de crescimento em feijoeiro
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Doutorado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1022 |
Resumo: | O Brasil é o principal produtor de feijão no mundo, com mais de três milhões de toneladas produzidas anualmente. Esta produtividade poderia ser maior, porém, vários fatores têm impedido que a produção do país aumente, entre eles, a ocorrência de doenças durante o ciclo da cultura. Mais de uma centena de patógenos já foram relatados atacando o feijoeiro. O crestamento bacteriano comum, a mancha angular a ferrugem e a antracnose são as principais doenças da parte aérea da cultura, que ocorrem no Brasil. Essas podem reduzir a produção em mais de 50%, sob condições favoráveis. As medidas de controle indicadas para essas doenças não apresentam boa eficácia, em razão da pouca eficiência de produtos químicos e da alta variabilidade dos patógenos. Assim, o controle biológico surge como uma alternativa para o manejo integrado de doenças. Dentre os organismos estudados, as bactérias, sejam da rizosfera, endofìticads, ou residentes de filoplano, têm demonstrado grande potencial para o biocontrole. Objetivou-se neste trabalho teve avaliar a capacidade de cinco procariotas, sendo três isolamentos de Bacillus cereus (UFV-172, UFV-101 e UFV-075) e dois isolamentos de Pseudomonas putida (UFV-053 e UFV-Pp), como agentes de biocontrole de doenças de parte aérea do feijoeiro, determinar os possíveis mecanismos de controle envolvido, assim como a tendência populacional dos antagonistas no filoplano de feijoeiro. Em ensaios em realizados casa de vegetação, conduzidos ao longo de um ano, os cinco isolamentos bacterianos demonstraram ser eficientes em controlar o crestamento bacteriano comum do feijoeiro (Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli). Nos ensaios feitoos em casa de vegetação e a campo, os isolamentos UFV-172 e UFV-075 demonstraram ser capazes de promover o crescimento de plantas de feijoeiro. Quando os mecanismos de controle foram estudados, obsservou-se que os cinco antagonistas eram capazes de induzir a resistência sistêmica em plantas de feijão, em que o aumento da atividade de enzimas indicadoras do estado de indução foi observado, assim como o controle do crestamento bacteriano comum, quando havia separação espacial entre o antagonista e o patógeno. Em um bioensaio realizado com cotilédones de soja, os isolamentos UFV-172 e UFV-075 (células viáveis, extratos de frações celulares e seus metabólitos) foram capazes de eliciar a síntese de gliceolina, uma fitoalexina, reconhecida como um mecanismo de resistência induzido em plantas. Em dois bioensaios, foi observado o envolvimento da competição por nichos ecológicos e por nutrientes, como parte dos mecanismos de controle exercidos pelo isolamento de UFV- 172. Em um ensaio a campo, testou-se a co-dispensa dos isolamentos UFV-075 e UFV-053, como forma de aumentar a eficácia do controle; porém, não houve diferença entre o controle da ferrugem do feijoeiro (Uromyces appendiculatus), exercido quando eram dispensados individualmente e quando eram co-dispensados. Em dois ensaios a campo, observou-se a eficácia dos cinco antagonistas no controle da mancha angular do feijoeiro (Pseudocercospora griseola), em duas épocas diferentes de plantios. |