Formação de Educadores de Jovens e Adultos do Campo: produções do período 2006-2011

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Freitas, Katia Pinheiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Educação, estado e sociedade; formação de professores e práticas educativas
Mestrado em Educação
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3441
Resumo: Esta dissertação propõe um debate teórico sobre a formação de educadores de jovens e adultos do campo, a partir da análise da produção acadêmica sobre essa temática, no período de 2006 a 2011. O objetivo deste estudo foi analisar como a temática formação de educadores de jovens e adultos do campo vem sendo investigada nas dissertações e teses no Brasil, especialmente em Minas Gerais. A Revisão de Literatura contemplou as temáticas Educação do Campo e Formação de Educadores . Ancorada nos pressupostos teórico-metodológicos da pesquisa quanti-qualitativa, a pesquisadora utilizou como procedimento técnico de coleta de dados a pesquisa bibliográfica, que teve um caráter inventariante e descritivo da produção científica. A produção bibliográfica foi analisada por meio do Método Análise de Conteúdo. Na análise da produção bibliográfica sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Campo, identificamos que se trata de uma temática ainda pouco explorada pelos pesquisadores no Brasil. A partir do conjunto das pesquisas analisadas sobre a formação de educadores da EJA do campo, foi possível identificar experiências localizadas nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Sergipe, Bahia e Ceará, que evidenciam contradições, desafios e possibilidades para a EJA do campo. As pesquisas analisadas revelam que se trata de um espaço de sujeitos diversos: posseiros, agricultores familiares, assentados da Reforma agrária, comunidades rurais. Entretanto, sinalizam também que a maioria das experiências educativas do campo encontra-se nos espaços referentes à Reforma agrária. Quanto aos educadores, estes compõem um grupo heterogêneo nas suas vivências e práticas, bem como na forma de atuação, sendo que a experiência prática e a inserção nos Movimentos Sociais foram consideradas, nas pesquisas, como um grande diferencial e como perspectiva na formação profissional desse educador. O grande desafio que as produções acadêmicas revelaram é em relação à ausência de formação específica para os educadores de jovens e adultos do campo. Dessa forma, constatou-se que há necessidade de uma política de formação inicial e continuada desses profissionais da educação.