Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Joyce Mirella Lacki |
Orientador(a): |
Mendonça, Samuel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15422
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Resumo: |
A presente dissertação baseou-se na seguinte pergunta: como a formação do educador da Educação de Jovens e Adultos pode contribuir para o desenvolvimento de sua autonomia, com vistas à emancipação intelectual? Para investigar essa questão, realizamos um levantamento sobre essa modalidade de ensino, abrangendo os aspectos históricos, políticos, legais e aqueles referentes à formação dos educadores nas instituições que habilitam para o exercício da docência. Procedemos ao estabelecimento de relações entre a necessidade de uma formação inicial consistente acerca da Educação de Jovens e Adultos e as implicações na qualidade do ensino, bem como na permanência dos educandos na escola. Problematizamos questões sobre a constituição da profissionalidade dos educadores na prática docente e, por concebermos os educadores como profissionais reflexivos, consideramos que o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e a ampliação de seus saberes devam ser contemplados nos programas de formação continuada. Tomando como referência os conceitos de emancipação e embrutecimento intelectual apresentados por Rancière (2010), apontamos a produção do conhecimento cientifico como uma possível alternativa para o desenvolvimento da autonomia intelectual dos educadores, devido à possibilidade de avançarem para além dos conhecimentos de ordem prática. As reflexões acerca da formação dos educadores da Educação de Jovens e Adultos sinalizam para a possibilidade de desenvolvimento do processo formativo com vistas à emancipação intelectual por meio da utilização dos espaços/tempos destinados à formação continuada, porém, desde que planejados com essa intencionalidade, em uma perspectiva de reconhecimento e potencialização das capacidades intelectuais e saberes dos educadores. Empregamos o termo revalorar, proveniente da filosofia nietzschiana e aplicamos ao contexto desta modalidade educativa, com a finalidade de atribuir novos valores a alguns de seus aspectos fundamentais e, principalmente, ao papel do educador, devido à relevância da função social que desempenha junto aos jovens e adultos brasileiros. |