Avaliação de dietas de diferentes densidades energéticas para codorna japonesa em postura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Moura, Guilherme de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5745
Resumo: Dois experimentos foram realizados com codornas japonesas em fase de produção. No primeiro experimento foi avaliado o desempenho e a qualidade de ovos de codornas japonesas quando submetidas à dietas de diferentes densidades energéticas, mantendo constante a relação energia metabolizável (EM):lisina digestível. Neste estudo, foram utilizadas 400 codornas japonesas dos 76 aos 160 dias de idade, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, contendo 5 tratamentos (2900, 2800, 2700, 2600 e 2500 Kcal de EM/Kg de dieta), 8 repetições e 10 aves por unidade experimental. Em cada tratamento, foi mantida uma relação EM:lisina digestível de 2596. Esta relação foi baseada no nível de 2900 Kcal de EM/Kg de dieta e de 1,117% de lisina digestível. O nível de cada um dos demais nutrientes também manteve uma mesma relação com a energia nos diferentes tratamentos. Observou-se diferença significativa para consumo de ração (P<0,05), conversão alimentar por massa (P<0,01) e por dúzia de ovos (P<0,01). Entretanto, não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) para consumo de EM, consumo de lisina, consumo de metionina+cistina, produção de ovos, produção de ovos comercializáveis, peso de ovo, massa de ovo, eficiência energética por massa de ovo, eficiência energética por dúzia de ovos, ganho de peso e viabilidade das aves. Quanto à qualidade de ovos, houve apenas diferença significativa para os valores médios de peso específico de ovo (P<0,01). Para peso de gema, percentagem de gema, peso de albúmen, percentagem de albúmen, peso de casca, percentagem de casca, diâmetro de ovo e altura de ovo não foram encontradas diferença significativas (P>0,5%) entre os tratamentos. Conclui-se que quando se mantém a relação EM:lisina digestível, a dieta que contém 2900 e 2800 Kcal de EM/Kg proporciona melhor conversão alimentar por massa e por dúzia de ovos para codornas japonesas em postura. No segundo experimento, avaliou-se o desempenho e a qualidade de ovos de codornas japonesas em produção recebendo óleo vegetal na dieta. Neste ensaio foram utilizadas 160 codornas dos 55 aos 160 dias de idade, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, contendo 2 tratamentos, 8 repetições e 10 aves por unidade experimental. As rações foram isoenergéticas com 2700 Kcal de EM/Kg e formuladas à base de milho, farelo de soja e farelo de trigo. Uma das dietas continha 3,25% de óleo de soja e 3,17% de areia lavada (inerte). Na outra dieta, o óleo de soja e a areia foram substituídos por 5% de amido. Em relação aos parâmetros de desempenho, houve diferença significativa (P<0,05) para peso de ovo, conversão alimentar e eficiência energética, tanto para massa quanto para dúzia de ovos. Não houve influência da presença de óleo na dieta para o consumo de EM, de lisina e de metionina+cistina. Além disso, também não houve influência para ovos comercializáveis, massa de ovos e produção de ovos. Para os parâmetros de qualidade de ovo, a inclusão de óleo na dieta aumentou o peso de gema (P<0,01). Não houve influência (P>0,05) da presença de óleo para peso e percentagem de gema, de casca e de albúmen. Também não foi encontrada diferença significativa (P>0,05) para diâmetro e altura de ovos e gravidade específica. Conclui-se que o uso de 3,25% de óleo de soja na dieta de codorna japonesa melhora a conversão alimentar e a eficiência energética, assim como aumenta o peso do ovo e da gema.