Avaliação da turbidez e do tamanho de partículas como parâmetros indicadores da remoção de oocistos de Cryptosporidium spp. nas etapas de clarificação no tratamento da água em ciclo completo
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Geotecnia; Saneamento ambiental Mestrado em Engenharia Civil UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3711 |
Resumo: | O monitoramento da ocorrência de oocistos de Cryptosporidium na estação de tratamento de água da Universidade Federal de Viçosa (ETA UFV), somada à realização de experimentos de inoculação deste microrganismo na água que alimentava uma ETA convencional (ciclo completo) em escala piloto, indicam que apesar de haver uma remoção efetiva, alguns oocistos conseguem passar pelo processo de tratamento. De acordo com os resultados obtidos em 15 ensaios de inoculação, chegou-se a conclusão que para o cômputo de remoção de oocistos de Cryptosporidium, a instalação piloto alcançou, aproximadamente, 0,5 log10 na decantação e 1,5 log10 no ciclo completo de clarificação. O primeiro resultado é consistente com o registrado na literatura e assumido na norma dos EUA, mas o segundo fica aquém do esperado, em que vários pesquisadores relatam um alcance de 3,0 log10 remoção. Neste trabalho reúnem-se indícios de que a remoção de turbidez seja mais adequada que a contagem de partículas como indicador da remoção de oocistos de Cryptosporidium e que a remoção de turbidez esteja diretamente relacionada à remoção de partículas com tamanho variando entre 2 - 7 μm. Nos resultados encontrados não podemos obter sugestões conclusivas sobre a associação de limites numéricos de turbidez com a remoção de oocistos, porém há indícios de que a produção de água filtrada com baixa turbidez constitui medida preventiva. Em comparações de valores obtidos em diferentes equipamentos de medição de turbidez, para períodos de estiagem e de chuvas, concluímos que estas medidas de baixos valores de turbidez devem guardar a melhor precisão possível e os resultados obtidos destacaram a grande variação obtida em medidas com diferentes equipamentos. Essas observações guardam grande relevância, na medida em que se confere importância a diferenças na primeira casa decimal a valores de turbidez da água filtrada, como indicadores da remoção de protozoários. Chama-se, portanto atenção para a necessidade de se dispor de equipamentos modernos, apropriados para leituras de turbidez baixa e de se implementar, rotineiramente, procedimentos de boas práticas e de procedimentos operacionais padrão de laboratório. |