Demanda energética para o plantio do milho em sistemas convencional e direto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gonçalves, Wagner Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Doutorado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/700
Resumo: Objetivou-se avaliar a demanda energética para tracionar uma semeadora-adubadora de precisão durante a semeadura do milho e desenvolvimento inicial das plântulas em função do sistema de plantio e adição de água no solo. Os ensaios foram conduzidos no Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí, na cidade de Urutaí-GO, entre 26 de maio a 9 de junho de 2009. Utilizaram-se quatro tratamentos em delineamento de blocos casualizados no esquema fatorial 2x2 com cinco repetições. Combinaram-se os tipos de sistema de plantio (convencional e direto) à adição de água no solo (com adição ou sem adição de água) antes da semeadura-adubação. Foi utilizado um trator marca Ford, modelo 8430DT com motor de ciclo Diesel, quatro tempos e uma semeadora-adubadora de arrasto, Jumil Exacta Air 2900, modelo EX8 com sistema dosador de adubo por rosca sem fim, dosador de semente do tipo pneumático (pressão negativa) e mecanismo sulcador de adubo/semente por disco duplo defasado. O solo da área experimental foi classificado como Latossolo Vermelho com textura média. Foram avaliados a demanda de força, de energia e de potência para tracionar a semeadora-adubadora, a velocidade média operacional, a patinagem, o consumo horário e específico de combustível, a capacidade operacional, o custo do combustível por área, a distribuição longitudinal de plântulas, a porcentagem de emergência de plântulas e o índice de velocidade de emergência de plântulas. Conclui-se que os fatores sistema de plantio e adição de água no solo não afetaram a velocidade operacional, o consumo horário de combustível, a capacidade operacional, o custo de combustível por área trabalhada, o consumo específico de combustível, a porcentagem e índice de velocidade de emergência de plântulas e a porcentagem de espaçamentos falhos. No entanto, a força média demandada para tracionar a semeadora-adubadora foi menor em sistema de plantio direto sem adição de água e em sistema de plantio convencional com adição de água. A potência e a energia demandada para tracionar a semeadora-adubadora foram maiores em sistema de plantio convencional. A porcentagem de espaçamentos múltiplos foi menor com adição de água antes da semeadura. Sem adição de água não houve diferenças entre os sistemas de plantio para o número de espaçamentos aceitáveis. Com adição de água o sistema de plantio convencional teve maior número de espaçamentos aceitáveis em relação ao sistema de plantio direto.