Influência da profundidade de adubação e da velocidade de uma semeadora de plantio direto na cultura do feijão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Rinaldi, Paula Cristina Natalino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Mestrado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3507
Resumo: O Brasil se destaca como o maior produtor e consumidor de feijão do mundo, evidenciando-se a importância da pesquisa para essa cultura. Para obter sucesso na implantação de determinada cultura com o mínimo revolvimento do solo, tem- se utilizado o sistema de plantio direto, em que a semeadora- adubadora realiza o corte adequado dos restos culturais na superfície do solo e coloca a semente e o adubo nas profundidades adequadas. Neste trabalho, avaliaram-se as características relacionadas com a cultura do feijão implantada no sistema de plantio direto, utilizando de uma semeadora-adubadora provida de um dosador de sementes de disco horizontal perfurado e de três linhas de semeadura. O conjunto tratorsemeadora-adubadora foi avaliado em diferentes velocidades de deslocamento e profundidades de deposição do adubo. Os ensaios foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, de agosto a novembro de 2006. Utilizou-se um esquema fatorial 4x2, no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Combinaram-se quatro velocidades de deslocamento (V1 = 3,0 km h-1; V2 = 6,0 km h-1; V3 = 9,0 km h-1; e V4 = 11,0 km h-1) e duas profundidades de deposição do adubo (P1 = 0,05 m e P2 = 0,10 m). As máquinas e implementos utilizados foram um trator da marca Massey Ferguson, modelo 265 4x2, com tração dianteira auxiliar (TDA) e uma semeadora-adubadora da marca Seed- Max, modelo PC 2123. O solo utilizado foi o Argissolo Vermelho-Amarelo câmbico. Para a caracterização da área experimental, determinaram-se as características químicas, a classe textural e as características físicas do solo, além da massa seca da cobertura vegetal. Avaliaram-se a uniformidade de distribuição longitudinal de plântulas, o porcentual de emergência de plântulas, o índice de velocidade de emergência das plântulas, o tempo médio de emergência de plântulas, estande final, o número de vagens por planta, o número de grãos por vagem, a massa de 100 grãos e a produtividade da área experimental. Nas velocidades V1 e V2 houve maiores valores porcentuais de espaçamentos aceitáveis e menores de espaçamentos falhos. Na menor profundidade de adubação, observou-se menor número de dias para a emergência das plântulas. A velocidade da semeadora influenciou o estande de plantas colhidas na área útil estabelecida, obtendo-se maiores valores com as menores velocidades analisadas. O número de vagens por planta foi afetado apenas pela profundidade de adubação, com melhores resultados quando o conjunto mecanizado trabalhou na maior profundidade do sulcador para o adubo. Conclui-se que, nas condições em que o trabalho foi conduzido, as velocidades de deslocamento utilizadas para a semeadura e as profundidades de deposição do adubo influenciaram o estabelecimento da cultura do feijão, mas não afetaram a produtividade de grãos.