Revestimentos com cera de carnaúba incorporados de antimicrobianos em caju (Anacardium occidentale L) e goiaba (Psidium guajava)
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência de Alimentos; Tecnologia de Alimentos; Engenharia de Alimentos Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/461 |
Resumo: | Os revestimentos comestíveis são uma alternativa de embalagem com menores custos ambientais e são utilizados em frutas com o objetivo de melhorar ou substituir algumas características apresentadas pelas camadas da epiderme natural, aumentar a vida útil pela redução de perda de massa e outros parâmetros de qualidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação do revestimento comestível antimicrobiano em caju (Anacardium occidentale L) e goiaba (Psidium guajava). Utilizou-se revestimento à base de cera de carnaúba associada com triclosan e ácido sórbico sobre caju CCP76 e goiaba Paluma‟. As frutas foram lavadas, sanitizadas, revestidas e armazenadas a 10 ºC e 24 ºC sendo a cada quatro dias submetidas às análises físicas, físico-químicas e microbiológicas. As frutas revestidas, bem como o controle foram avaliados quanto aos teores de ácido ascórbico (AA), sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT), perda de massa e cor. Foi realizado também análise de licopeno. Os experimentos foram conduzidos em parcelas subdivididas, em delineamento inteiramente casualizado, estando os tratamentos (controle, controle com cera, cera com triclosan, cera com ácido sórbico) nas parcelas e os tempos de armazenamento, nas subparcelas. Observou-se neste estudo que a aplicação dos revestimentos com cera diminuiu a velocidade dos processos metabólicos nas duas frutas, em comparação com as frutas não revestidas e que não houve variação do pH, dos SS ao longo do armazenamento, entretanto ocorreu redução da textura durante o tempo de armazenamento, assim como os teores de AA, principalmente em temperatura de 24 ºC. As contagens microbianas foram menores nas frutas revestidas submetidas à temperatura de refrigeração. Por ser uma boa alternativa para a proteção e aumento da vida útil destes produtos, os revestimentos comestíveis à base de cera de carnaúba incorporados com antimicrobianos como triclosan e ácido sórbico podem abrir perspectivas para a produção contínua de revestimentos numa escala industrial. |