Intolerância verbal na internet: uma análise das respostas a um tuíte do Papa Francisco
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/28791 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.013 |
Resumo: | As pesquisas realizadas na área da linguagem contribuem para que fenômenos sociais se tornem cada vez mais evidentes. Na contemporaneidade, aprofundar os conhecimentos sobre as estruturas e relações na internet é aprofundar também os estudos sobre a sociedade em si. E como o anonimato e a liberdade de expressão se tornaram bases constituintes deste espaço, muitos usuários acreditam poder dizer tudo aquilo que desejam sem que sejam punidos por seus atos. O ciberespaço deu superpoderes à violência simbólica, mas isso não significa que a intolerância verbal tenha sido originada na internet. Neste estudo, a intolerância se mostra como consequência de uma polêmica causada a partir da publicação de um vídeo no Twitter do Papa Francisco que pede pela imparcialidade dos juízes. Em decorrência de acontecimentos políticos, da progressiva midiatização do discurso religioso e da popularização dos sites de redes sociais, diversos comentários intolerantes foram realizados em tal postagem. No discurso intolerante é possível notar, então, que há um sentimento exacerbado de repulsa em relação ao eles porque este rompe os pactos sociais aceitos e partilhados pelo nós. Dentre os 5639 comentários coletados, encontramos 289 respostas contendo intolerância verbal, classificados a partir de Barros (2011, 2016, 2014), e Amossy (2017a). Para analisar o conteúdo linguístico-discursivo e os imaginários sociodiscursivos dos comentários, nos apoiamos em Charaudeau (2001, 2005, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2014, 2015, 2017), além de Barros (2011) e Melo (2020) para investigar as temáticas mais recorrentes presentes nos discursos intolerantes. Diante de nossas investigações, notamos que a intolerância verbal presente nas respostas é apenas um dos indicadores de que estamos vivendo em uma sociedade intolerante que usa da linguagem para se manifestar em momentos de crises. Palavras-chave: Intolerância verbal. Internet. Twitter. Liberdade de expressão. Análise do Discurso. |