Contextualização abordando a chuva ácida no ensino de química por meio de um sequência didática
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Química - Mestrado Profissional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31285 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.579 |
Resumo: | O presente estudo trata de uma Sequência Didática (SD) elaborada para ensinar Química de forma contextualizada com a discussão das questões socioambientais relacionadas à Chuva Ácida, tendo como foco a Alfabetização Científica. A pesquisa foi realizada com alunos do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola pública município de Bom Despacho (MG). A questão problema foi “Por que, ao cortar uma cebola, nossos olhos lacrimejam?” Objetivou- se com ela levantar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao conteúdo de ácidos e instigá-los a entenderem as propriedades químicas destas substâncias. Após discutir a questão inicial, procurou-se abordar alguns aspectos conceituais como a definição de acordo com o conceito proposto por Arrhenius, fórmulas moleculares dos ácidos presentes na Chuva Ácida. Para trabalhar a contextualização foram expostas algumas imagens mostrando monumentos de mármore degradados e reportagens enfatizando os danos provocados pela Chuva Ácida à fauna e à flora. Com o objetivo de avançar da parte conceitual para a prática, realizou-se duas atividades experimentais. A primeira, para demonstrar as reações que leva à formação da Chuva Ácida e, a segunda, para demonstrar as reações com objetos constituídos de carbonato de cálcio, metais com os ácidos presentes na Chuva Ácida. A pesquisa foi desenvolvida durante a pandemia da Covid-19 e as aulas ocorreram em formato híbrido, com 13 alunos no total, sendo cinco (n=5) na modalidade presencial e oito (n=8) na modalidade remota. A transmissão das aulas para os alunos na modalidade remota se deu pela plataforma Google Meet. Para avaliar a aprendizagem, disponibilizou-se uma atividade com questões trabalhadas nas provas do ENEM e de outros vestibulares. Para finalizar a SD, aplicou-se um questionário com o objetivo de os alunos avaliarem a metodologia. Diante dos dados levantados foi possível concluir que o processo favoreceu a alfabetização científica dos alunos, uma vez que as respostas antes da SD eram conceituais e após a discussão verificou-se respostas mais bem elaboradas e relacionadas a um contexto social específico. Outra situação observada foi que os resultados da atividade de verificação de aprendizagem não tiveram diferenças significativas entre os alunos que participaram na modalidade remota e na modalidade presencial. Os alunos demonstraram ter grande aceitação por esse tipo de metodologia, devido ao dinamismo das aulas e à possibilidade de vivenciarem a aplicação na prática dos conteúdos, possibilitando dar sentido ao objeto de estudo em questão. Os resultados obtidos com a SD demonstraram que se trata de um método de ensino que se mostrou efetivo, pois aumentou o interesse dos alunos pelas aulas e contribuiu de forma significativa para a aplicação de conceitos e para a reflexão sobre problemas ambientais existentes na atualidade. Como parte das exigências do Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI), elaboramos um produto educacional. Neste material didático sugerimos a utilização de uma Metodologia Ativa de Aprendizagem (MAA), o Júri Simulado, como parte de uma SD. A contextualização recomendada envolve os frequentes debates sobre a possibilidade da remoção dos “Doze profetas de Aleijadinho”, os quais fazem parte do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico presente no Santuário Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas, em Minas Gerais (Brasil). Palavras-chave: Sequência Didática. Alfabetização Científica. Contextualização no Ensino de Ciências. Chuva Ácida. Metodologias de Ensino. |