Produção de briquete a partir da adição da lignina kraft com resíduo da indústria moveleira
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Doutorado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/582 |
Resumo: | Definem-se como resíduos das indústrias de base florestal as sobras que ocorrem no processamento mecânico, físico ou químico na indústria de transformação, que utiliza a madeira como principal matéria prima, e que não são incorporadas ao produto final. A geração de resíduos tem sido significativa no setor florestal acarretando problemas de ordem ambiental e econômica. Sua origem é derivada imediata da transformação de madeira maciça em algum produto florestal como painéis de madeira, polpa celulósica, carvão e móveis. O objetivo deste trabalho foi estudar a viabilidade técnica e ambiental de produzir briquetes a partir de resíduos de biomassa na forma de partículas de maravalha, partículas de painéis e lignina extraída do licor de negro do processo de polpação kraft de eucalipto. A lignina kraft extraída no processo de carbonatação seguida de acidificação até pH2 apresentou menor rendimento (49g/L) que a obtida pelo processo de acidificação no pH2 (52,8 g/L), porém com vantagens em relação ao baixo teor de enxofre (2,12%) quando comparado ao processo de acidificação (5,21%). A lignina obtida neste estudo para produção dos briquetes apresentou baixa resistência térmica, possivelmente em função da drástica modificação estrutural sofrida pelo processo de polpação e extração, porém apresentou boas características energéticas, como elevado poder calorífico (6.000 kcal/kg), baixo teor de materiais inorgânicos (0,49%) e baixa relação S/G (1,60 mmol). Os resíduos compostos por partículas de maravalha, painéis e lignina kraft possuem potencial energético, e foram classificados como Classe II- Não Perigosos. A produção de briquetes a partir desses resíduos com adição de lignina kraft apresentou ganho nas propriedades físicas e mecânicas . A produção de briquetes buscando um poder calorífico superior mais elevado, adicionando proporções de 60% de lignina Kraft foi inviabilizado, em função da redução da qualidade físico-mecânica dos briquetes, independente da temperatura de compactação. Entretanto, a adição da lignina apresentou vantagens em relação a resistência mecânica dos briquetes na temperatura de compactação de 75°C e 90°C com adição de 20% de lignina. |