Qualidade de painéis aglomerados produzidos com adesivos à base de lignosulfonato e uréia-formaldeído

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Gilmar Correia lattes
Orientador(a): Lelis, Roberto Carlos Costa
Banca de defesa: Lelis, Roberto Carlos Costa, Ferreira, Érika da Silva, Albuquerque, Carlos Eduardo Camar o de, Palermo, Gilmara Pires de Moura, Nascimento, Alexandre Miguel do
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9415
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo geral avaliar a qualidade de painéis aglomerados de Pinus caribaea var. caribaea produzidos a partir de adesivo à base de lignosulfonato (LS), ureia-formaldeído (UF) e suas misturas, sob variações de tempo e temperatura de prensagem. Para tanto, foram determinadas as propriedades físicas e químicas da madeira e dos adesivos, a composição química elementar do LS e suas ligações químicas por meio da espectroscopia de infravermelho (IV) e ressonância magnética nuclear (RMN), puro e em composição com diferentes catalisadores, o efeito da substituição de diferentes porcentagens de UF por LS na produção dos painéis sobre as propriedades tecnológicas. Também foram produzidos painéis com LS modificados com ácido. A densidade nominal preestabelecida dos painéis foi de 0.70 g/cm³. O LS utilizado na forma sólida foi diluído a 45% em água destilada. A produção dos painéis foi realizada em três etapas variando a temperatura de prensagem (140, 160 e 180°C). Na primeira etapa foi aplicada a temperatura de 140°C para painéis compostos com 100% de UF e a partir daí houve a sua substituição por LS nas proporções de 20, 40, 60, 80 e 100%. Numa segunda etapa, três tratamentos da primeira etapa com resultados de propriedades mecânicas inferiores foram testados nas temperaturas de 160 e 180°C. Na terceira etapa foram produzidos painéis compostos apenas com o adesivo LS e ácido nas três temperaturas anteriores. Os resultados da densidade básica e aparente da madeira foram de 0,54 e 0,60g/cm³, respectivamente. O teor de extrativos da madeira foi de 1,80%, os componentes macromoleculares presentes na parede celular da madeira (celulose, hemicelulose e lignina) seguiram o padrão para a espécie, assim como o pH e a capacidade tampão da madeira. A análise de RMN mostrou o mesmo padrão para derivados de lignina em suas ligações químicas. Em relação às propriedades físicas dos painéis produzidos a 140°C foram verificadas porcentagens menores de inchamento em espessura e absorção de água nos painéis produzidos com 100% de UF. Para as propriedades mecânicas, os tratamentos que tiveram composição modificada com até 40% de LS, não apresentaram diferença significativa com o tratamento produzido com 100% de UF. Os painéis produzidos com temperaturas de 160 e 180°C geraram resultados similares e na maioria superiores na temperatura de 180°C. Já os painéis produzidos com LS e ácido apresentaram em geral, melhoria em todas as propriedades, com destaque para aqueles com maior temperatura.