Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Lorena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9697
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Resumo: |
Dos mais de 90 elementos de ocorrência natural na superfície terrestre, menos de 30 são essenciais aos organismos. As rochas são fonte de quase todos os elementos químicos que ocorrem naturalmente na superfície terrestre. No homem, a maior parte destes elementos estão presentes em concentrações menores que 0,1 % da massa corpórea e são denominados micronutrientes. Estes micronutrientes exercem uma enorme gama de funções no organismo. Os elementos constituintes das rochas, ao serem liberados pelo intemperismo, podem ser disponibilizados no solo e entrarem na cadeia alimentar através das plantas. No Brasil tem havido uma revalorização da aplicação de pós de rochas silicatadas na agricultura, especialmente impulsionada pela situação de dependência externa das fontes solúveis de nutrientes, o que gera demandas crescentes por pesquisas com estas fontes visando melhorar seu aproveitamento. Dessa forma, a presente proposta tem por objetivo quantificar os micronutrientes cobre, zinco, lítio, cobalto, vanádio e níquel em grãos de feijão e café fertilizados com pós de rochas, para verificar se há incremento nos níveis destes micronutrients, além da determinação de proteína, lipídeo, carboidrato e cinzas nos grãos de feijão e da determinação de pH, condutividade elétrica, acidez titulável e análise sensorial dos grãos de café. A fertilização com o pó de basalto, no experimento do feijão, não mostrou incremento em seus componentes (proteínas, lipídeos e carboidratos), somente um aumento do teor de cinzas. Para o experimento do café, cultivados com diferentes fontes de potássio, não houve diferença nos valores de pH, condutividade elétrica e acidez titulável. Na análise sensorial do café, o uso de diferentes fontes de potássio não influenciou nos atributos avaliados. Dentre os micronutrientes avaliados, em ambos os experimentos, foram detectados somente o zinco e o cobre. Nos experimentos realizados, a adição de pós de rocha não alterou os teores de zinco e cobre e os valores encontrados estavam abaixo do máximo permitido pela legislação. Portanto, o uso de pó de rocha como fertilizante demonstrou ser uma alternativa para o uso como fertilizante convencional, uma vez que não alterou a composição química do feijão preto e do café. |