Remoção de resíduos de fungicidas por meio de chuva simulada e de irrigação em batateira e tomateiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Duarte, André Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4363
Resumo: Estudaram-se os resíduos de mancozeb (Mn), mancozeb NT (NT) e hidróxido de cobre (Hc) em batateira e tomateiro em condições controladas, para analisar a influência de diferentes intensidades (0, 30, 40, 60 e 97 mm/h), duração de chuva simulada (5, 10, 20 e 40 min) e tempo de secagem da calda fungicida (1, 2, 4, 6 e 24 h). Em condições de campo, avaliou-se a remoção de resíduos da folhagem de batateira pela irrigação e chuva em dois ensaios. Sob condições controladas, pulverizaram-se plantas com 45 a 60 dias após o plantio com Mn e NT, ambos a 2,4 kg de i.a./ha, e Hc a 1,0 kg de i.a./ha; a seguir, elas foram submetidas aos tratamentos em simulador de chuvas. Com o aumento da intensidade de chuva simulada, houve queda exponencial de Mn e NT; a mesma tendência foi observada para a remoção de resíduos de Hc. Em ambas as hospedeiras, houve redução de resíduos com o aumento do tempo de duração de chuva, inclusive Hc em tomateiro. Não houve diferença significativa entre as perdas de Mn e NT tanto da superfície foliar de batata quanto de tomate. Quanto maior o tempo de secagem, menor a remoção de resíduos de todos os fungicidas. Os ensaios foram realizados em lavoura de batata e com os mesmos fungicidas. No segundo ensaio, a lâmina de água aplicada foi 65 mm maior que no primeiro. Duas amostragens foram realizadas (semanas 1 e 2). O modelo linear descreveu a remoção de todos os fungicidas. Nas semanas 1 e 2 do primeiro ensaio, a taxa de remoção de Mn foi maior que a de NT. A intensidade de requeima foi baixa, porém a testemunha no E1 diferiu dos tratamentos em relação à área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e severidade máxima (P= 0,0001). Não houve diferença entre os tratamentos quanto à severidade na metade da epidemia (Y50). No segundo ensaio, não houve diferença entre os tratamentos quanto à severidade máxima, tampouco na metade da epidemia, diferindo apenas quanto à AACPD entre a testemunha e os demais tratamentos. Após a aplicação dos fungicidas, chuvas a partir de 30 mm/h podem remover resíduos de fungicidas da superfície foliar. É necessário tempo de secagem mínimo de 6h para assegurar menor remoção desses resíduos da superfície foliar.