Levedura viva e levedura inativa autolisada como aditivos para bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cunha, Camila Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5743
Resumo: Objetivou-se investigar o efeito da levedura viva e levedura inativa autolisada sobre consumo voluntário, coeficientes de digestibilidade, eficiência de produção de proteína microbiana, características do ambiente ruminal - pH, nitrogênio amoniacal ruminal (NAR), ácidos graxos voláteis (AGV) e balanço de compostos nitrogenados de bovinos alimentados com dietas de alto concentrado. O experimento foi conduzido entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011. Foram utilizadas cinco novilhas Nelore, de aproximadamente dois anos de idade, com peso corporal médio inicial de 300 ± 39,4 kg, fistuladas no rúmen, distribuídas em delineamento em quadrado latino 5 x 5, com cinco tratamentos e cinco períodos com 15 dias de duração. Destes 15 dias, sete foram destinados à adaptação dos animais e os oito dias restantes para realização de coletas de dados e material.. Avaliou-se cinco diferentes aditivos/níveis em uma mesma dieta basal: controle negativo (sem aditivos); controle positivo (bicarbonato de sódio e óxido de magnésio na proporção de 4:1 da matéria seca da dieta); levedura viva na dose de 10 g/animal/dia e levedura inativa autolisada nas doses de 15 e 30 g/animal/dia. As dietas experimentais consistiram de dois concentrados à base de milho e farelo de soja, que diferiam entre si somente pela presença ou não de bicarbonato de sódio e óxido de magnésio, contendo 20% de silagem de milho, base da matéria seca e calculada para proporcionar ganho de peso de 1,2 kg/animal/dia, segundo o NRC (2000). O uso de aditivos não alterou (P>0,05) o consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT). Somente o coeficiente de digestibilidade (CD) do EE foi influenciado (P<0,05) pelos tratamentos, apresentando maiores valores para os tratamentos controle positivo e levedura autolisada na dose de 30 g/dia; o controle negativo foi o tratamento que apresentou a digestibilidade do EE mais baixa; os tratamentos levedura autolisada na dose de 15 g/dia e levedura viva não diferiram estatisticamente dos anteriores. Os demais CD, CDMS, CDMO, CDPB, CDFDNcp, CDCNF e o teor de NDT não foram afetados (P>0,05) pelos tratamentos. Não foram detectados efeitos (P>0,05) dos tratamentos sobre o consumo de nitrogênio, excreção fecal de nitrogênio, excreção urinária de nitrogênio, balanço de compostos nitrogenados, eficiência de utilização do nitrogênio em relação ao nitrogênio consumido e ao nitrogênio absorvido e eficiência de produção microbiana. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) a média do pH ruminal, a concentração de NAR, a produção total e proporções molares de AGV e a relação acetato:propionato. Os metabólitos sanguíneos avaliados, glicose, creatinina e ureia, não foram influenciados (P>0,05) pelos aditivos estudados.