Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Castro, Nero Lemos Martins de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/22451
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Resumo: |
Nos dias de hoje, mais de 90 % da madeira produzida no Brasil para fins industriais é proveniente do setor de árvores plantadas. Este setor representa cerca de 6 % do PIB industrial brasileiro. As espécies que dominam as florestas equiâneas nacionais são as dos gêneros Eucalyptus e Pinus, que representaram, no ano de 2016, respectivamente, 75 e 21 % de toda a área. No Brasil, o arranjo da área de produção florestal é composto por talhões, estradas e aceiros, sendo o talhão o menor compartimento da floresta. Via de regra, o seu estabelecimento apresenta caráter permanente, o que torna a qualidade de sua execução um fator crítico para o sucesso do empreendimento florestal. Projetar a distribuição e a construção de estradas e aceiros da maneira que melhor atenda às operações da colheita e transporte, contrabalanceando as suas áreas com as destinadas a produção é um problema complexo. A espacialização adequada da rede viária é essencial na implantação de um empreendimento florestal, em virtude de as estradas serem utilizadas desde a abertura da área, como vias de acesso para as operações de manejo e proteção florestal, até as fases de colheita e transporte de madeira. A crescente mecanização das operações florestais, ocorrida nos últimos anos, aliada ao elevado custo de máquinas de última geração, impõe minucioso planejamento espacial dessas atividades, condição imperativa para se assegurar o retorno dos investimentos. No setor florestal brasileiro, apesar de todo o avanço tecnológico, os planos de manejo em muitos casos se apoiam, basicamente, em mapas pouco elucidativos e na experiência dos seus técnicos florestais. Destarte, esse setor anseia por métodos mais científicos voltados ao planejamento espacial, seja nas suas atividades operacionais ou na definição e reformulação dos seus talhões, estradas e aceiros. Em vista disso, o presente trabalho visa ampliar os horizontes de exploração dos sistemas de informações geográficas e pesquisa operacional na otimização e definição do talhonamento e extração da madeira, alicerçado em análises de rede na busca pela otimização de recursos e retorno financeiro. |