Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Fabrícia Geralda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27770
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Resumo: |
O objetivo desta tese foi determinar os fatores associados ao índice de adiposidade visceral (IAV) e seu papel preditivo em relação ao fenótipo metabólico não saudável em adultos brasileiros. Realizou-se um estudo transversal, de base populacional, incluindo 854 adultos, de ambos os sexos, com idades entre 20 e 59 anos, residentes na zona urbana de Viçosa - MG. Foi aplicado questionário no domicílio para obter dados sobre as condições socioeconômicas, demográficas, comportamentais e de consumo alimentar. Foi ainda coletado material biológico e aferidas medidas antropométricas e de composição corporal. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o pacote estatístico Stata, versão 13.0, e o Mplus 7.4. Os resultados são apresentados em três artigos originais. No primeiro, o percentual de gordura, a concentração de ácido úrico (Au) e a proteína c-reativa ultra-sensível (PCR-us) foram positivamente associados com o IAV em homens, enquanto o nível de atividade física no lazer foi negativamente associado. Entre as mulheres, o aumento da idade e da circunferência do pescoço, o tempo sentado superior a 300 minutos e a concentração aumentada de Au e PCR-us foram associados com um maior IAV. No segundo artigo, identificou-se que o IAV foi melhor preditor do fenótipo metabólico não saudável do que indicadores tradicionais de adiposidade, tanto entre indivíduos de peso normal de ambos os sexos, quanto entre mulheres com excesso de peso. O IAV também foi identificado como o indicador mais fortemente associado ao fenótipo metabólico não saudável, especialmente entre indivíduos de peso normal. No terceiro artigo, foi evidenciado um efeito direto positivo da adiposidade visceral no fenótipo metabólico não saudável, tanto nos indivíduos de peso normal, quanto nos com excesso de peso. Encontrou-se, ainda, um efeito mediador do IAV na relação da escolaridade e da inatividade física com o fenótipo metabólico não saudável entre indivíduos de peso normal. Conclui-se que o IAV está associado a fatores de risco modificáveis, que é um bom preditor do fenótipo metabólico não saudável, e que atua como um mediador na relação desse fenótipo com a escolaridade e a inatividade física. Desta forma, recomenda-se a utilização do IAV na prática clínica e em estudos epidemiológicos, a fim de identificar indivíduos em risco metabólico. |