Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ladeira, André Luís Fialho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/22746
|
Resumo: |
O pacamã, Lophiosilurus alexandri, peixe carnívoro, é uma espécie com potencial para a produção em cativeiro por apresentar características favoráveis a sua comercialização como à ausência de espinhas intramusculares, sabor da carne e rendimento de filé. Entretanto, o canibalismo e a não aceitação imediata de dietas comerciais são características que dificultam a criação em cativeiro e, portanto, sua difusão na piscicultura. Técnicas de treinamento alimentar vêm sendo aprimoradas para que se possa ampliar a criação das espécies carnívoras em cativeiro. Entretanto, a troca constante das dietas, que é a base do treinamento alimentar, ainda é muito estressante para os peixes. Assim, uma alternativa viável seria o uso de aditivos nas dietas, os quais podem atuar minimizando o estresse e melhorar a palatabilidade das mesmas. O glutamato monossódico, sal sódico do ácido glutâmico, é considerado um palatabilizante e no organismo animal pode ser dissociado em glutamato. O glutamato é um aminoácido condicionalmente essencial, sendo possível que atue em situações de estresse. Associado a isso, o glutamato pode apresentar efeito trófico na mucosa intestinal por aumentar a microvilosidade intestinal e proporcionar maior área de absorção dos nutrientes. Portanto, com este estudo objetivou-se avaliar o glutamato monossódico em dietas de pacamãs durante o período de treinamento alimentar. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado com oito tratamentos (0,0; 2,0; 8,0; 16,0; 29,0; 34,0 e 42,0 g kg -1 de glutamato monossódico e um tratamento com sal comum NaCl) e quatro repetições. Alevinos de pacamã (0,17 ± 0,01g) foram alimentados com as dietas experimentais quatro vezes ao dia (8:00h, 11:00h, 14:00h e 17:00h). Em relação ao desempenho, houve efeito significativo (P<0,05) apenas para o ganho de peso dos peixes, o qual os maiores valores foram obtidos pelos animais que receberam dietas contendo 0,0; 2,0; 8,0; 29,0; 34,0 e 42,0 g kg -1 de glutamato monossódico. Entretanto estes não diferiram entre si. Os peixes que receberam dietas contendo 16,0 g kg -1 de glutamato monossódico ou 14,0 g kg -1 de sal comum apresentaram os menores ganhos de peso. Os níveis de inclusão de glutamato monossódico influenciaram apenas no número de células caliciformes da porção anterior do epitélio intestinal dos peixes, o qual os maiores valores foram observados nos peixes que receberam a dieta contendo 42 g kg -1 de glutamato monossódico. Baseado nos dados obtidos, a suplementação de glutamato monossódico e do sal comum em dietas de pacamãs durante o período de treinamento, não promovem melhorias no crescimento dos animais e na morfometria do intestino. Portanto, para esta fase de desenvolvimento da espécie não se recomenda o uso desses aditivos nas dietas. |