Avaliação Ecotoxicológica de Agrotóxicos, seus Componentes e Afins: Teste para o Parâmetro Abelhas
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência entomológica; Tecnologia entomológica Mestrado em Entomologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3962 |
Resumo: | A legislação brasileira para o Registro de Produtos Agrotóxicos, seus Componentes e Afins, tem como base a avaliação e classificação do Potencial de Periculosidade desses produtos, com previsão da Avaliação do Risco Ambiental e Toxicológico, fundamentados em protocolos internacionais para diversos parâmetros, inclusive estudos em abelhas, que podem não refletir a realidade brasileira. Um fator de preocupação no Brasil e no mundo é o Colapso das Colonias (CCD), fenômeno de desaparecimento das abelhas, onde uma das hipóteses discutidas para tal fato seria o uso indiscriminado de agrotóxicos. Este trabalho teve como objetivo levantar e estudar os protocolos existentes para a avaliação da toxicidade dos agrotóxicos em abelhas, bem como a discutir estudos alternativos para melhor adequá-los ao cenário brasileiro. Neste sentido, foram conduzidos estudos de sobrevivência, comportamento de caminhamento, extensão de probóscide e de nutrição sobre as glândulas hipofaringeanas em Apis mellifera africanizadas expostas ao inseticida Azamax®. Os resultados demonstraram que a sobrevivência das abelhas pode ser reduzida quando expostas ao inseticida na dose de campo e que as abelhas apresentaram alterações morfológicas nas áreas dos ácinos das glândulas hipofaringeanas em operárias jovens expostas a três doses diferentes do inseticida. Esses achados indicaram a importância de testar os efeitos subletais dos agrotóxicos em insetos, observando parâmetros como comportamento de caminhamento, PER (Proboscis Extension Response), nutrição sobre glândulas hipofaringeanas, ao invés de considerar apenas estudos de toxicidade aguda como acontece nos dias de hoje para a revisão dos protocolos de testes vigentes, considerando não apenas a avaliação do perigo, mas também da dose e o cenário de exposição. |