Recarga de água no solo na bacia hidrográfica do Riacho Fundo, Felixlândia-MG
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3075 |
Resumo: | O plantio de florestas principalmente com espécies exóticas tem crescido a cada dia a fim de suprir a necessidade do mercado interno e externo no que diz respeito à demanda crescente por produtos florestais. E para atingir um nível desejável de preservação da bacia hidrográfica, é necessário o desenvolvimento de estudos voltados ao monitoramento e análise dos principais componentes do ciclo hidrológico. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a precipitação efetiva, escoamento superficial, infiltração, resistência mecânica do solo à penetração e o nível do lençol freático na Bacia Hidrográfica do Riacho Fundo, Felixlândia-MG em área da Zanini Florestal. A precipitação efetiva foi calculada pela soma da precipitação interna e do escoamento pelo tronco. Determinou-se a velocidade de infiltração e capacidade de infiltração de água no solo, em fevereiro de 2011, em seis parcelas, nos talhões 35, 36, 39, 40, 42 e 44 utilizando-se o infiltrômetro de anel. A resistência do solo à penetração foi obtida usando-se um penetrômetro de impacto, em fevereiro de 2011. Os testes de resistência à penetração também foram realizados em fevereiro de 2011, em seis parcelas nos talhões 35, 36, 37, 38, 39, 40, 42 e 44 com diferentes tipos de clones, realizando-se oito repetições em cada parcela nas linhas de plantio e entrelinhas, em intervalos de 10 cm de profundidade e atingindo a profundidade de até 50 cm. O monitoramento do nível do lençol freático foi realizado em quatro posições na topossequência, onde foram perfurados quatro poços piezométricos. A precipitação efetiva, escoamento superficial e monitoramento do lençol freático foram avaliados nos anos de 2008, 2009 e 2010. Os valores de escoamento superficial variaram entre os talhões, provavelmente devido ao conjunto de características que cada talhão apresenta. Observou-se que os solos dos talhões 35, 36, 39, 40, 42 e 44 apresentaram velocidade de infiltração muito rápida de acordo com a classificação do Serviço de Conservação de Solos dos Estados Unidos. O escoamento superficial de água de chuva foi baixo, não apresentando 1 % em relação à precipitação efetiva, e apresentou pouca variação ao longo dos anos de 2008, 2009 e 2010. Apesar das camadas analisadas nos talhões 35, 36, 39, 40, 42 e 44 apresentarem altos valores de resistência mecânica verificou-se alta velocidade de infiltração e alta capacidade de infiltração de água no solo nesses talhões. A profundidade do lençol freático variou em função das características hídricas observadas em cada ano de monitoramento e verificou-se que houve recarga do lençol freático ao longo dos anos de 2008, 2009 e 2010. |