Degradação do brometo de etídio em solução aquosa via ozonização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rocha, Cyntia Cristina da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7624
Resumo: O brometo de etídio é um composto comumente utilizado em laboratórios de biologia molecular como marcador para visualização de DNA. Apresenta riscos potenciais de toxicidade e mutagenicidade, sendo necessário o tratamento dos seus resíduos antes do descarte. Na tentativa de evitar riscos de contaminação ambiental, a ozonização tem se mostrado uma técnica promissora devido o seu elevado potencial oxidante. Embora o uso de ozônio para degradação de compostos orgânicos venha se tornando cada vez mais comum, ainda pouco se sabe sobre os intermediários de reação e produtos formados durante a ozonização de efluentes. Dessa forma, é preciso garantir que esses produtos de degradação não sejam tóxicos. Para tanto se faz necessária aplicação de estudos toxicológicos. Esse trabalho estudou a cinética de degradação do brometo de etídio e a eficiência de degradação do corante em solução aquosa na presença e ausência dos catalisadores ZnO, Al 2O3 e resina XAD- 7, além de identificar o caráter tóxico dos produtos de degradação. Na aplicação da ozonização, observou-se que a cinética de degradação do composto é favorecida em meio ácido, sendo dependente também da concentração de ozônio. A eficiência de degradação é dependente do pH do meio e apresenta melhores resultados em meio básico, com cerca de 96% de remoção do corante. Nessa técnica, os produtos de degradação, tanto para meio ácido, quanto para meio básico, apresentaram toxicidade. A ozonização catalítica apresentou aumento da eficiência de degradação do brometo de etídio na presença do catalisador ZnO em meio ácido, em uma dosagem de 0,5 g L-1, aumentando o percentual de degradação de 75,3% para 95,5%, nessa condição. O Al2O3 e a XAD-7 não apresentaram atividade catalítica significativa. Os testes de toxicidade realizados para os produtos de degradação via ozonização catalítica se apresentaram atóxicos quando comparados aos resultados da ozonização sem a presença de catalisadores.