Artrodese tibiotársica com utilização de parafusos de aço inoxidável 304L auto-atarraxantes: Estudo experimental em cães
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5003 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar de forma experimental a técnica cirúrgica proposta na artrodese da articulação tibiotársica, com o uso de parafusos de aço inoxidável 304L auto-atarraxantes. Foram utilizadas 10 cadelas adultas, hígidas, sem raça definida, com peso compreendido entre 15 e 20 kg. Após a exposição e condrectomia articular, a articulação tibiotársica foi mantida manualmente num ângulo de aproximadamente 135°, e um orifício foi realizado no sentido plantarodorsal através do tubérculo do calcâneo até a região cortical dorsal da tíbia, onde foi introduzido um parafuso. Ato contínuo, um segundo orifício foi produzido na direção da superfície laterodistal do calcâneo passando através do talus até a cortical do maléolo medial, permitindo a inserção do segundo parafuso. Os tecidos incisados foram suturados de maneira rotineira. Os animais passaram por avaliação clínica diária nos primeiros 15 dias e aos 30, 45, 60, 90, e 120 dias. Foram conduzidos exames radiográficos, no membro operado, imediatamente após o procedimento cirúrgico, e aos 15, 30, 45, 60, 90, e 120 dias. Quatro cães foram submetidos a um novo procedimento cirúrgico, 120 dias após a intervenção inicial para remoção dos implantes, e avaliados por mais 30 dias. Os animais apresentaram evolução clínica satisfatória, com graus variados de claudicação, apresentando deambulação normal entre 50 e 60 dias de pós-operatório. Radiograficamente, a fusão articular ocorreu em média aos 45 dias. Ao redor dos parafusos, foram observadas áreas de osteólise, que não comprometeram a imobilização e nem provocaram a migração dos mesmos. Os resultados obtidos permitem concluir que houve adequada estabilidade da articulação tibiotársica favorecendo uma rígida fusão óssea das extremidades articulares, confirmada após a retirada dos implantes. |