Artrodese interfalangeana proximal minimamente invasiva em equinos : comparação biomecânica entre a técnica utilizando dois parafusos canulados de compressão multiuso de 7,0 mm e a com três parafusos corticais de 5,5 mm

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rumpel, Aires Santana
Orientador(a): Alievi, Marcelo Meller
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/253474
Resumo: Osteoartrite interfalangeana proximal é causa comum de claudicação em equinos e técnicas de artrodese nesta articulação fornecem um favorável prognóstico atlético para os animais. O objetivo deste estudo foi comparar duas técnicas minimamente invasivas para artrodese da articulação interfalangeana proximal (AIP), analisando as propriedades biomecânicas em um teste dinâmico não destrutivo, seguido de um teste compressivo até a falha. Foram comparadas as técnicas utilizando três parafusos corticais transarticulares de 5,5 mm inseridos em compressão (3PCs) e a com dois parafusos de compressão multiusos canulados transarticulares de 7,0 mm (2PCMs). O delineamento experimental incluiu 6 pares de membros torácicos de equinos ex vivo; sendo que cada par recebeu aleatoriamente em cada membro um dos tratamentos propostos. O ensaio dinâmico foi realizado alternando ensaios de compressão não destrutivos a uma taxa de deslocamento de 5 mm/min até -5.000 N e ensaios cíclicos de compressão senoidal a 6 Hz usando uma amplitude de 3.600 N por 8.550 ciclos. A rigidez do constructo e a rotação dos marcadores da AIP sobre o plano sagital (RMPS) máxima foram determinadas durante o teste dinâmico. Após o teste dinâmico atingir 136.800 ciclos, o teste de compressão monotônico até a falha foi realizado em cada construto com a mensuração da carga, deslocamento e RMPS na falha. Os dados foram avaliados pelo teste de Shapiro-Wilk. As variáveis com distribuição normal foram analisadas por ANOVA e as que não atenderam à distribuição normal foram analisadas com Kruskal-Wallis. As propriedades biomecânicas avaliadas não mostraram diferença estatística entre os grupos de tratamento 3PCs e 2PCMs em nenhuma das rampas do ensaio dinâmico não destrutivo e também no ensaio de compressão monotônico até a falha. Em conclusão, o tratamento 2PCMs possui propriedades biomecânicas equivalentes ao tratamento 3PCs para artrodese da AIP.