Óleo essencial de mostarda e controle experimental da murcha bacteriana do tomateiro (Ralstonia solanacearum): efetividade e toxidez ao patógeno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pontes, Nadson de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4372
Resumo: A ocorrência de murcha bacteriana é um dos principais fatores limitantes ao cultivo de tomate em regiões tropicais, principalmente devido à falta de métodos efetivos de controle. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do óleo essencial de mostarda no tratamento do solo para a supressão da população de Ralstonia solanacearum. Inicialmente, avaliaram-se diferentes meios seletivos para a detecção e monitoramento da população da bactéria no solo. Dos meios avaliados, apenas dois apresentaram sensibilidade adequada para a detecção da bactéria, sendo que, o meio South Africa Selective Medium Elphinstone (SMSA-E) possibilitou a maior taxa de recuperação da bactéria no solo, com baixo índice de repressão ao patógeno alvo e alto índice de supressão à microrganismos contaminantes. Quanto ao efeito dos vapores do EOM sobre R. solanacearum, estes foram capazes de inibir completamente o seu desenvolvimento in vitro. A exposição das colônias bacterianas aos vapores do EOM ocasionou aumento do extravasamento de metabólitos celulares. Bactérias anaeróbicas facultativas e/ou gram-positivas foram menos sensíveis ao produto que R. solanacearum. Após fumigação por sete dias do substrato com EOM em concentrações a partir de 100µL de ITCA/L de solo, não se observou a recuperação da bactéria com o meio seletivo SMSA-E. As plantas de tomate cultivadas no substrato submetido a este mesmo tratamento não apresentaram sintomas de murcha bacteriana após 45 dias do transplante.