Diversidade genética e agressividade de isolados de Calonectria pteridis no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Freitas, Rodrigo Galvão de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10802
Resumo: A mancha-de-pteridis, causada por Calonectria pteridis, é, atualmente, uma das principais doenças foliares em plantações de eucalipto no Brasil. Em regiões de clima quente e úmido, a doença pode ser um fator limitante para o plantio de genótipos suscetíveis. O método mais eficaz de controle da doença no campo é o plantio de material resistente, o que requer o conhecimento da variabilidade genética e fisiológica na população do patógeno para a seleção de plantas. Neste trabalho avaliaram-se a diversidade genética e a agressividade de C. pteridis obtidos de vários clones de eucalipto em diferentes regiões do Brasil. Estudaram-se 90 isolados provenientes principalmente dos estados do Pará e Maranhão. Para o estudo da diversidade genética, dentre os 16 primers ISSR testados, empregaram-se cinco que foram polimórficos e reprodutíveis. Análises de diversidade genética permitiram identificar 33 genótipos entre os 90 isolados estudados, porém geneticamente próximos, indicando uma baixa diversidade entre eles. Para o estudo da agressividade inocularam-se em dois clones híbridos de Eucalyptus grandis x E. urophylla, sob condições controladas, 16 isolados selecionados com base na origem geográfica e na diversidade genética. A avaliação da severidade foi feita através do percentual de desfolha e por atribuição de notas de acordo com uma escala diagramática, sendo analisada a correlação entre elas. Não houve correlação entre a variabilidade genética e fisiológica, pois os indivíduos diferiram em agressividade. Houve uma alta correlação entre as duas formas de avaliação para apenas um dos clones utilizados. Os isolados GFP004, LPF059 e LPF294 foram os mais agressivos e devem ser empregados nas inoculações para selecionar plantas resistentes à mancha-de-pteridis.