Produção de inóculo de Cylindrocladium pteridis em condições controladas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Alfenas, Rafael Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4375
Resumo: A fim de embasar o cultivo de Cylindrocladium pteridis e a inoculação do fungo em condições controladas, avaliou-se neste trabalho a esporulação em cultura, a germinação de conídios, o crescimento micelial e a desfolha causada em eucalipto sob diferentes temperaturas. Em experimentos preliminares, avaliou-se o efeito da luminosidade e o tempo de incubação na germinação de conídios. A presença de luz contínua reduziu significativamente a germinação, obtendo-se maior germinação de conídios no escuro. Ao avaliar a germinação sob diferentes períodos de incubação, observou-se que a germinação de C.pteridis é muito rápida, sendo obtido 100% de conídios germinados após 4 h de incubação. Ao avaliar a germinação sob diferentes temperaturas, o ótimo para germinação foi 25 °C (84,6%). O crescimento micelial também variou com a temperatura, e o máximo foi a 25 ºC. Objetivando-se solucionar o problema da baixa produção de conídios in vitro, avaliaram-se três métodos de esporulação de C. pteridis em cultura. Compararam-se três métodos, e com o método de raspagem do micélio aéreo seguido de inundação em água obteve a maior esporulação do fungo nos meios AVDA, MEA, BDA e GAA, após 10 dias de incubação. Obteve-se a maior produção de conídios em BDA, com média de 14,13 x 104 conídios/mL. Com o meio SNA não houve diferença significativa entre os métodos estudados. Posteriormente, para se estudar o efeito da temperatura na desfolha em eucalipto, inocularam-se plantas que foram mantidas em câmara úmida a 18, 26, 28 e 30 ºC. Após 48 h, foram transferidas para casa de vegetação (25±5 ºC). A temperatura influenciou significativamente a desfolha em ramos da base da copa aos 50 dias após inoculação, e o maior percentual de desfolha ocorreu a 26 ºC.