Expressão cutânea das β-defensinas (cBD102 e cBD103) em cães acometidos por leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Hernandez, Fernely Augusto Plazas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5136
Resumo: Em resposta a uma infeção as defensinas são produzidas em questão de minutos ou até 2 horas por células sanguíneas como neutrófilos, para auxiliar a lise de patógenos e estimular a quimiotaxia, alcançando níveis máximos no organismo em 24 horas. Também estes peptídeos podem ser produzidos sem estimulo algum pelas células epiteliais do sistema tegumentário. Com base no exposto anteriormente, o objetivo deste trabalho foi estudar a expressão de β-defensinas (cBD102 e cBD103) de pele de cães diagnosticados com leishmaniose visceral canina (LVC). Para tal, foram selecionados 43 amostras de pele entre cães acometidos por LVC e sadios incluídas em blocos de parafina, distribuídos em 3 grupos: I com dermatite descamativa (DD) por 16 blocos, II dermatite ulcerativa (DU) 21 blocos e o grupo controle (6 blocos de cães sem problemas dermatológicos). Foi empregada a técnica de imunoperoxidase indireta (IPI) para a confirmação do diagnóstico de LVC e identificação de β-defensinas, usando os anticorpos primários humanos (hBD102 e hBD103, SIGMA®). O delineamento foi inteiramente casualizado, adotando 0,05% de probabilidade para o erro Tipo I. Nota-se que houve diferença (p=0,003) na intensidade da imunomarcação entre os grupos, observando-se maior intensidade de marcação da cBD102 e cBD103 no grupo controle quando comparados com os grupos DD e DU. Na derme houve diferença (p=0,001) entre a expressão das duas β-defensinas estudadas, sendo a expressão de cBD103 superior a de cBD102. O presente estudo é o primeiro referente à interação imunológica da expressão de extensão e intensidade entre a β-defensina cBD102 e cBD103 e a leishmaniose visceral canina, nos padrões dermatológicos DD e DU, avaliados pela técnica de imunoistoquímica.