Aminoácidos de cadeia ramificada e suas relações com lisina digestível para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Maia, Rosana Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5780
Resumo: Foram realizados dois experimento no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa a fim de avaliar diferentes relações leucina (Leu), isoleucina (Ile) e valina (Val) digestíveis com lisina (Lis) digestível sobre os coeficientes de digestibilidade ileal aparente (CDIap) da proteína bruta e dos aminoácidos e o desempenho. Foram utilizados 512 frangos de corte, Cobb 500 machos, no período de 14 a 23 dias idade alojados em baterias metálicas e distribuídos em delineamento experimental em blocos casualizados por fileira de gaiola, e em arranjo fatorial 2x2x2 ( duas relações Leu:Lis digestíveis (107 e 150%), duas relações Ile:Lis digestíveis (67 e 80%) e duas relações Val:Lis digestíveis (77 e 90%)), compondo 8 tratamentos, 8 repetições e 7 aves por unidade experimental. Os tratamentos foram: T1 = 107%, 67% e 77% ; T2 = 107%, 67% e 90% ; T3 = 107%, 80% e 77% ; T4 = 107%, 80% e 90% ; T5 = 150%, 67% e 77% ; T6 = 150%, 67% e 90% ; T7 = 150%, 80% e 77%; T8 = 150%, 80% e 90% . O nível de lisina das dietas experimentais foi calculado para ser 94% do valor recomendado por Rostagno et al. (2011), sendo utilizado o valor de 1,1%. Para a determinação dos coeficientes de digestibilidade, foi utilizada a metodologia de coleta ileal com o uso da cinza insolúvel em ácido (CAI) como indicador ao nível de 1% na ração. Os tratamentos de 2 a 8 foram formados pela substituição de L-leucina, de L-valina e de L-isoleucina ao amido. Água e ração foram fornecidos à vontade. Ao final do experimento foram avaliados o ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar, o peso e rendimento de peito e analisados na dieta e na digesta ileal o conteúdo de aminoácidos, nitrogênio, matéria seca e CAI, para os cálculos dos CDIap da proteína bruta e dos aminoácidos. Não foi observado interação significativa entre as relações de valina, de isoleucina e de leucina (P>0,05) para os parâmetros de desempenho, de peso e de rendimento de peito. O aumento da relação de Leu/Lis digestível em 43% reduziu(P<0,0065) o ganho de peso, piorou (P<0,0050) a conversão alimentar, entretanto não afetou o consumo de ração, o peso e o rendimento do peito. O aumento da relação de leucina, isoleucina ou valina digestíveis com lisina digestível em 13%, 13% ou 43% respectivamente, em dietas para frangos de corte, melhora o CDIap da proteína bruta e da maioria dos aminoácidos. A utilização do excesso de isoleucina em dietas com excesso de valina reduz o CDIap dos aminoácidos metionina, histidina, glicina, serina, alanina e ácido aspártico. O aumento das relações de isoleucina e valina em 13% nas rações associado aos níveis adequados de leucina prejudica a digestibilidade de leucina, valina e metionina, sendo a metionina também prejudicada pelo aumento de isoleucina em 13% associado ao aumento de leucina em 43% e níveis adequados de valina.