Efeitos da infraestrutura de transporte sobre o crescimento econômico brasileiro de 2001 a 2012

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Maia, Maikon Santiago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7689
Resumo: O setor de transportes é de grande importância para o desenvolvimento de uma logística eficiente, o que é fundamental para uma atuação eficaz das empresas e da economia como um todo. Nesse sentido, este trabalho visa mensurar o retorno proporcionado por cada um dos modais de transporte (rodoviário, ferroviário, aeroviário e aquaviário) sobre o crescimento econômico médio dos estados brasileiros, analisando os através da modelagem de crescimento econômico de Solow. Utilizou-se uma regressão com dados em painel, o qual continha informações sobre os 26 estados brasileiros mais o distrito federal, de 2001 a 2012. Os dados em painel têm a vantagem de controlar a heterogeneidade da amostra, principalmente para um universo tão restrito quanto o que é tratado aqui, devido à combinação de cross section com a série temporal. Essa amostra aumenta a robustez da análise, pois aproxima os valores obtidos dos que seriam observados se a análise fosse feita sobre todo o universo analisado. Os resultados apontam para retornos positivos das infraestruturas de transporte, excetuando o setor ferroviário, sobre o crescimento econômico médio brasileiro. Pode-se atribuir essa não significância aos baixos investimentos nessa modalidade nos últimos anos e grande depreciação sofrida por ele. Este trabalho procura colaborar e fortalecer a análise do setor, que ainda é pouco explorada, ainda mais se tratando de valores reais, extensão das estruturas, por exemplo, e não de valores monetários, que podem apresentar ineficiências, advindas de diversos fatores, tais como corrupção e má elaboração de projetos.