Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Fabiana Lopes Ramos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6524
|
Resumo: |
O restabelecimento da capacidade produtiva das plantas forrageiras em sistemas agrossilvipastoris pode ser obtido com o retorno de culturas produtoras de grãos pela integração lavoura-pecuária-floresta (sistema agrossilvipastoril). Assim, foi proposto este trabalho para avaliar a renovação de pastagem por meio do consórcio de milho e forrageira em diferentes arranjos de eucalipto estabelecidos em sistemas agrossilvipastoris, há cinco anos. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, no período de setembro de 2012 a setembro de 2013. Na avaliação da produtividade de milho, os tratamentos foram esquematizados no fatorial (2x2)+2, sendo dois híbridos de milho (BM 207 e BM 502) em consórcio com a Brachiaria brizantha cv. Marandu (capim-marandu) e dois arranjos entre árvores de eucalipto (12x2 e 12x4 m), mais duas testemunhas: os dois híbridos de milho em pleno sol (monocultivo). Já na avaliação da produtividade do capim-marandu os tratamentos foram esquematizados no esquema fatorial (3x2)+1, sendo três modelos de renovação de pastagem: o primeiro com capim-marandu + árvores de eucalipto, formando sistema silvipastoril e outros dois utilizando dois híbridos de milho em consórcio com o capim-marandu, formando o sistema agrossilvipastoril; e os dois arranjos entre árvores de eucalipto (12x2 e 12x4 m) e uma testemunha: capim-marandu em pleno sol. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com três repetições, e as unidades experimentais possuíam 144 m2. Foram avaliadas as seguintes características: aos 30 dias após a semeadura (DAS), número de plantas de milho e capim-marandu; aos 110 DAS, número de plantas de milho e capim- marandu, altura de plantas de milho e capim-marandu, altura de inserção de espiga, circunferência do colmo de milho, número de espigas por planta de milho, altura de perfilho estendido do capim-marandu e número de perfilhos, porcentagem de lâminas foliares verdes, colmo verde, forragem morta e relação lâmina foliar/colmo (L/C) do capim-marandu, produção de massa verde e seca do milho e capim-marandu; e aos 145 DAS foi avaliada a produção de milho grão, bem como as mesmas características do capim- marandu. Aos 90 e 150 dias após a colheita do milho (DAC), mensuraram-se a altura de planta, número de perfilhos, porcentagem de lâminas foliares verdes, colmo verde, forragem morta, relação lâmina foliar/colmo e produção de massa seca do capim-marandu. A produtividade de grãos dos híbridos de milho BM 207 e BM 502, cultivados em sistemas agrossilvipastoris estabelecidos há cinco anos, é 35% e 34% inferior, respectivamente, ao cultivo em pleno sol e semelhante à média nacional em monocultivo, o que é vantajoso na recuperação de pastagens. A produtividade de massa verde a ser ensilada dos híbridos de milho BM 207 e BM 502, cultivados em sistemas agrossilvipastoris estabelecidos há cinco anos, é 40% e 56% inferior, respectivamente, ao cultivo em pleno sol. A utilização dos híbridos de milho BM 207 e BM 502 não influenciaram a renovação do pasto de capim-marandu consorciado com plantas de eucalipto, estabelecidas há cinco anos, apresentando características morfológicas ideais para o estabelecimento do pasto. Os sistemas silvipastoris e agrossilvipastoris, nos espaçamentos 12x2 e 12x4 de eucalipto, são potenciais para a renovação de pastagens com capim-marandu, mesmo após cinco anos do plantio de eucalipto. |