Retardamento do plantio do feijão ou do milho no consórcio das duas culturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Silva, Leandro Oliveira e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10151
Resumo: Avaliaram-se no município de Coimbra, na Zona da Mata de Minas Gerais, os efeitos do retardamento ou da antecipação do plantio do milho ou do feijão em relação ao consórcio das “águas”. O experimento foi conduzido em dois anos agrícolas (1995/96 e 1996/97). Compararam-se os seguintes tratamentos, no plantio das “águas”: monocultivo de milho; milho e feijão semeados simultaneamente; milho semeado 5, 10, 15 e 20 dias depois do feijão; e feijão semeado 5, 10, 15 e 20 dias depois do milho. Incluiu-se também feijão em monocultivo fora do experimento. Ademais, estudou-se a influência dos tratamentos sobre o rendimento do feijão da “seca” no mesmo milharal. Os resultados evidenciaram que o retardamento no plantio do milho beneficiou a cultura do feijão, mas trouxe decréscimos de produção, naquela cultura, da ordem de 7 a 19%. Quando se fez o contrário, isto é, quando se atrasou a semeadura do feijão, o milho foi beneficiado, mas a leguminosa passou a render infimamente. Das doenças observadas nos feijoeiros, a mancha-angular apareceu apenas nas “águas”, tanto no monocultivo como nos consórcios; o crestamento-bacteriano e o mofo-branco surgiram apenas na “seca”, atingindo, principalmente, as plantas oriundas de plantio retardado. Concluiu-se que a semeação retardada da leguminosa não é uma prática recomendável. Considerando o rendimento do milho e do feijão das “águas” e o índice de equivalência de área, constatou-se que o melhor tratamento foi o atraso de cinco dias na semeação do milho. O retardamento do plantio do milho ou do feijão, nas “águas”, não afetou o rendimento do feijão da “seca”.