Gestão participativa e política de proteção ambiental: estudo de caso nas ilhas de Urok-Guiné-Bissau

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Mambamba Cafete, Claudino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28118
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar o papel da população local na gestão pública e na execução dos programas de proteção ambiental nas ilhas de Urok. A realização desta pesquisa justifica- se, sobretudo, porque busca compreender a dinâmica dos atores locais no processo de formulação e implementação de políticas de proteção ambiental nas ilhas de Urok. Num outro olhar, O Arquipélago Bijagós, possui uma imensa diversidade dos recursos naturais e culturais, razão pela qual a UNESCO em 1996 o classifica como “Reserva da Biosfera” além de ser um território de relevância científica também desempenha um papel econômico importante para país. Mas a forma como a comunidade de Urok se organiza para formular as medidas de fiscalização e controle da sua área, o diferencia das demais unidades de proteção ambiental na Guiné-Bissau, talvez no mundo. Com relação aos procedimentos metodológicos, esta pesquisa é classificada como exploratória e descritiva, cuja abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através das pesquisas bibliográficas, documental e Grupo Focal. Sendo empregada a técnica da análise do conteúdo. Os encontros do Grupo Focal foram conduzidos pela ONG Tiniguena. Nos encontros participaram oito colaboradores, sendo: seis (6) membros do Comitê de Gestão Urok, um (1) inspetor da educação e um (1) locutor da rádio comunitário. Dentre as limitações, destacam-se a pandemia motivada pelo novo Covid-19 e a dificuldade de mobilidade dentro do complexo Urok. Nesse contexto, a pesquisa de campo possibilitou compreender de forma mais ampla as dinâmicas e os conflitos existentes nas questões de conservação na região de Bolama- bijagós, principalmente em Urok. Com análise dos dados do Grupo Focal, identificou-se que a questão de conservação de recursos e gestão dos espaços não era problema para o povo bijagós. Mas a inserção de novos utilizadores causou um certo desconforto e fez com que adotassem novos mecanismos de gestão. Palavras-chave: Gestão Participativa. Proteção Ambiental. Guiné-Bissau.