Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lelis, Camila Rita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10191
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Resumo: |
Este estudo discute o percurso intertextual das comédias A megera domada e Muito Barulho por nada, de William Shakespeare, adaptadas para os cordéis de Marco Haurélio e José Santos, respectivamente. A pesquisa busca mostrar como o texto fonte ganha novas feições cada vez que é reinterpretado e recriado. As mudanças ocorridas nesse processo de transculturação ocorrem desde o plano da linguagem à inserção de elementos da cultura popular nordestina ao texto adaptado. O principal objetivo dessa pesquisa é refletir sobre esse processo, classificado por Linda Hutcheon (2011) como indigenização, ocorrido na adaptação das peças para o cordel. Além disso, a recriação dramática feita pelos cordelistas assume importantes funções sociais no contexto da cultura, dentre elas o estabelecimento da relação entre uma arte erudita e uma arte popular brasileira, ou seja, a partir das raízes das manifestações artísticas populares, a arte erudita é recriada. Este processo de adaptação se mostra também pertinente no que se refere ao acesso à leitura de textos literários e à formação de leitores. Para alcançar tais objetivos, foram utilizadas as teorias da Adaptação de Linda Hutcheon e Robert Stam, além dos estudos de Bakhtin e Julia Kristeva e o debate sobre cultura pautado nos estudos de Raymond Wiliams, Terry Eagleton e Alfredo Bosi. Por fim, sobre o cordel, foram agregadas as pesquisa de Márcia Abreu e Sylvia Nemer. |