Composição e atividade antifúngica do óleo essencial de hortelã-pimenta (Mentha piperita L.)
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Agroquímica analítica; Agroquímica inorgânica e Físico-química; Agroquímica orgânica Mestrado em Agroquímica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2060 |
Resumo: | O óleo essencial (OE) de hortelã-pimenta (Mentha piperita L.), obtido por hidrodestilação de folhas secas, foi avaliado, in vitro, através do ensaio poison food (0,1; 0,2 e 0,3%) e apresentou atividade antifúngica contra Aspergillus flavus, A. ochraceous, A. niger, A. glaucus, Fusarium oxysporum, F. semitectum, Colletotrichum musae e C. gloeosporioides. O OE, fracionado por cromatografia em camada delgada (CCD) preparativa (sílica-gel), utilizando como eluente diclorometano:hexano (2:1, v/v), apresentou 7 frações (cinco visíveis sob luz ultravioleta e duas outras quando reveladas com vanilina sulfúrica). Sua fração antifúngica (FA) foi identificada por CCDbioautografia. A FA, com fator de retenção (Rf) igual a 0,47 e largura da banda (Wb) de 8,0 cm, foi fracionada em três subfrações ativas e avaliadas através do ensaio poison food a 0,1% e 0,2%. Os componentes do óleo essencial bruto e das subfrações ativas foram identificados por cromatografia gasosa, usando o índice de Kováts (IK) em conjunto com a espectrometria de massas, sendo identificados um total de 57 compostos. A subfração ativa 1, cujo composto principal é o mentol, se mostrou como a mais eficaz para a maioria dos fungos avaliados, seguida da subfração ativa 3, cujo composto principal é a carvona. Diante da atividade antifúngica obtida pelo OE in vitro, avaliou-se seu potencial antifúngico, in vivo, em ração para suínos à base de milho. Rações, em três umidades diferentes (13, 15 e 18%), foram tratadas com óleo essencial a 0,2% e armazenadas por 30, 60 e 90 dias. O nível de contaminação fúngica foi avaliado através da quantificação de ergosterol por CGEM através do Monitoramento Seletivo de Íons (MSI) As concentrações de ergosterol, nas amostras quantificadas, ficaram entre 0,01 a 11,44 μg/g de ração. O melhor controle fúngico (95,8%, à umidade de 13%) foi obtido no primeiro mês de armazenamento seguido de 91,0%, à umidade 15%, no segundo mês. O OE, armazenado à 4ºC e à 25ºC, teve sua estabilidade avaliada através de cromatografia gasosa, por comparação entre as razões de áreas dos picos dos seus principais componentes (1,8-cineol, mentona, neomentol, mentol, carvona, acetato de mentila, trans-cariofileno e viridiflorol) e de um padrão interno (nonano). `A temperatura ambiente, o componente que apresentou maior variação entre a sua quantidade inicial e após o tempo de armazenamento foi o trans-cariofileno. Mentona e 1,8-cineol foram os que mais degradaram quando estocados à 4oC. Como esperado, os principais componentes do óleo essencial, como um todo, mostraram-se bem mais estáveis à temperatura mais baixa (4ºC). |