Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Thaiany Azevedo |
Orientador(a): |
Abrantes, Shirley de Mello Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56258
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Resumo: |
O uso dos chás é bastante utilizado na medicina popular, sendo amplamente consumidos pela população em geral com uma concepção de baixo risco à saúde, principalmente na faixa etária infantil e terceira idade. No entanto, podem ocorrer reações adversas, assim como efeitos tóxicos relacionados à presença de substâncias indesejáveis nestes produtos. A utilização de agrotóxicos tem sido relatada como a principal prática adotada para o combate e prevenção de pragas agrícolas e no aumento da produção de alimentos. Visando o adequado monitoramento de possíveis resíduos e produtos de degradação provenientes destes princípios ativos, a presente pesquisa teve por objetivo a avaliação sanitária da qualidade dos chás industrializados de hortelã (Mentha piperita L.) comercializados na cidade do Rio de Janeiro. O estudo foi conduzido de 2019 à 2021, utilizando-se a metodologia Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged and Safe (QuEChERS) com detecção por cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada à espectrometria de massa sequencial (CLUE-EM/EM). Os resultados demonstraram que o método analítico proposto foi adequado para a validação de 147 dos 312 agrotóxicos avaliados, com base nos parâmetros de validação estabelecidos pelo documento guia da União Europeia SANTE/12682/2019 e INMETRO (DOQ-CGCRE008). A análise das amostras do chá de hortelã comercial foi realizada conforme o método validado e, foi possível detectar a presença de 14 resíduos de agrotóxicos distribuídos em 19, das 20 amostras avaliadas, englobando todas as 5 marcas de chá de hortelã selecionadas para este trabalho. Nenhuma das substâncias encontradas nas amostras de hortelã possuem autorização de uso no Brasil estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para o seu cultivo. Esses resultados demonstram a necessidade da realização de mais estudos voltados para a avaliação da qualidade da matriz chá de hortelã, além do estabelecimento de programas de monitoramento de resíduos de agrotóxicos para esta cultura, resguardando desta forma, a saúde dos consumidores deste chá, em particular a faixa etária infantil e idosa |