Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Alessandra da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28514
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Resumo: |
O índice triglicerídeos-glicose (índice TyG) e o índice inflamatório da dieta (IID) foram propostos para mensurar a resistência à insulina (RI) e o potencial inflamatório da dieta, respectivamente. No entanto, associações desses índices com os eventos e fatores de risco cardiovasculares ainda é pouco explorada. O objetivo deste estudo foi investigar as associações entre o índice TyG e o IID com os eventos cardiovasculares e fatores de risco cardiometabólicos em pacientes cardiopatas. Para isso, foram avaliados os dados da linha de base do estudo multicêntrico ―Programa dieta cardioprotetora brasileira (DICA-Br)‖, no qual foram coletados dados antropométricos, clínicos, sociodemográficos e de consumo alimentar. O índice TyG foi calculado pela fórmula: Ln (triglicerídeos em jejum x glicemia em jejum/2) e o IID foi calculado com base no consumo alimentar. Modelos de regressão foram utilizados para as associações. Participaram do estudo cerca de 2.330 pacientes, sendo 58,1% do sexo masculino, idade média de 63,2 anos, os quais 69,0%, 36,2% e 16,3% tinham doença arterial coronariana (DAC) nas fases tratada, sintomática e assintomática, respectivamente. A prevalência de DAC na fase sintomática foi 1,16 (IC 95%, 1,01-1,33) vezes maior nos pacientes classificados no tercil 3 de índice TyG (9,9 ± 0,5) em relação ao tercil 1 (8,3 ± 0,3) em modelo multinominal. Ainda, o consumo de carboidratos >65% do VCT comparado a 45-65% reduziu a chance de estar no tercil 3 de índice TyG, ao passo que o consumo de lipídeos <25% do VCT reduziu a chance de estar no tercil 3 de índice TyG. Por outro lado, um maior IID escore (IID escore 0,20 a 4,18) se associou à maior chance de 2 e ≥3 doenças cardiovasculares comparado a alimentação mais anti-inflamatória (IID escore ≤-0,91) e também com o consumo de alimentos processados, ultraprocessados e ingredientes culinários. Este estudo permitiu melhor compreender o perfil metabólico e de consumo de pacientes portadores de doenças cardiovasculares e norteia futuros trabalhos diante das necessidades de prevenção e tratamento desses pacientes. |