Simulação multiagentes aplicada ao planejamento da produção florestal sustentável
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3105 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou avaliar a aplicação do paradigma da Inteligência Artificial Distribuída em problemas de manejo florestal. Para isso, foram desenvolvidos dois Sistemas Multiagentes: um para o planejamento de longo prazo de um empreendimento florestal (i) e outro para seqüenciamento da colheita no intervalo de um ano (ii). Para o SMA i, foram modelados três tipos de agentes: agente de colheita, agente de inventário e agente de controladoria. O ambiente considerado foi uma empresa florestal com 120 talhões em área igual a 4.269,29 ha. Os agentes atuaram de maneira sincronizada no ambiente buscando atingir o objetivo global do sistema que foi determinar a sequência de colheita anual que retornasse maior valor presente líquido. Foram consideradas restrições de integridade dos talhões, demandas mínima e máxima, áreas mínima e máxima manejadas anualmente e colheita com prioridade para florestas mais velhas. O SMA foi capaz de gerar cenários viáveis e avaliar qual destes era a melhor solução. O SMA ii considerou a modelagem de três tipos de agentes: agente de cadastro, agente de colheita e agente de controle. O foco do SMA ii foi gerar planos que indicassem os talhões a serem colhidos em cada mês no horizonte de planejamento de um ano. Foram consideradas as restrições de variação na produção mensal menor que 10% e variação na densidade média da madeira entregue na unidade de processamento inferior a 5%. Para este SMA avaliou-se o comportamento do mesmo em duas situações. Na primeira situação o agente de colheita possuía um direcionamento para seqüenciamento de fazendas a serem manejadas e na segunda situação esse conhecimento foi-lhe retirado. O SMA ii foi capaz de gerar cenários de corte que atendessem às restrições estabelecidas. O aumento do grau de conhecimento do agente de colheita em relação à sequência de fazendas para deslocamento da frente de colheita melhorou o desempenho do sistema. Concluiu-se que Sistemas Multiagentes podem ser utilizados como ferramenta para o ordenamento da produção florestal de longo e curto prazos. |